Luizianne defende aliança com o PMDB para a sucessão de Roberto Claudio em 2016
A ex-prefeita e deputada
federal Luizianne Lins (PT) voltou a defender que o partido tenha candidatura
própria para disputar a sucessão de Roberto Cláudio (Pros) no ano que vem. E
ela defende que o principal partido de oposição ao governador Camilo Santana
(PT) integre a coligação. “Nós estamos confiantes de que nós temos todas as
condições de fazer uma frente política envolvendo os setores de esquerda, como
PT, PCdoB, PSB e o PMDB”, declarou ontem, enquanto participava de evento
comemorativo pelo Dia Internacional dos Trabalhadores.
Luizianne é uma das
principais defensoras da tese da candidatura própria, enquanto dirigentes
ligados ao deputado federal José Guimarães defende que o partido reconstrua em
Fortaleza a aliança com o grupo dos Ferreira Gomes, rompida em 2012, e apoie a
reeleição de Roberto Cláudio. De acordo com a deputada, “nós não podemos
terceirizar a nossa representatividade e a nossa responsabilidade com a cidade
de Fortaleza. E nós não podemos terceirizar para um partido de aventura”, diz,
se referindo ao Pros de Roberto Cláudio.
Cautela
Perguntada
se, no caso de apoio a Roberto Cláudio, ela permaneceria no partido, Luizianne
tergiversou e disse que “é preciso esperar”. Ela também se disse confiante na
tesa da candidatura própria.
Conforme foi publicado pelo
O POVO esta semana, Luizianne tem recebido convites para ingressar em partidos
como PSB e PMDB, com possibilidade de tentar um retorno ao Palácio do Bispo por
uma dessas legendas. Apesar de negativas oficiais sobre a possibilidade da
deputada deixar a sigla a qual é filiada desde 1989, fontes com trânsito nas
três legendas confirmam a possibilidade, caso o PT acabe se coligando com
Roberto Cláudio e, consequentemente, com os maiores adversários políticos de
Luizianne: os irmãos e ex-governadores Cid e Ciro Gomes (ambos do Pros)
Entre petistas de
diferentes correntes consultados por O POVO, a palavra de ordem é “cautela”.
Todos eles evitam falar sobre a disputa municipal e repetem o discurso de que o
partido não embarcará em uma “aventura”.
Fonte: O POVO Online
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