SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PEDE INFORMAÇÕES À PROCURADORIA DE JUSTIÇA DE SP SOBRE INTEGRANTES DO PCC NO CEARÁ
O secretário de Segurança Pública e Defesa Social
Servilho Paiva pediu ao procurador Geral de Justiça do São Paulo Márcio
Fernando Rosa informações sobre investigações feitas pela Polícia Civil e pelo
Ministério Público de São Paulo indicando a presença de membros do Primeiro
Comando da Capital (PCC) em todo País, inclusive no Ceará. Segundo uma matéria
publicada no jornal Folha de São Paulo, 120 criminosos atuariam no Ceará.
No documento, Servilho cita a matéria públicada no
último dia 14 pelo jornal, a respeito de investigações para adotar medidas
necessárias no Estado. " Solicito a remessa de informações pormenorizadas acerca
dessas investigações e da matéria veiculada, para que possamos adotar as
medidas atinentes as providências que deverão ser efetivadas pelo sistema de
segurança pública de Estado do Ceará".
O Ministério Público denunciou 175 pessoas por
participação em organização criminosa e na acusação da prática de crime de
formação de quadrilha armada para o tráfico de entorpecentes, crimes contra o
patrimônio e contra a vida de agentes públicos, além da aquisição, posse e
manutenção de armas de fogo.
De acordo com o MP, as circunstâncias descritas nas
denúncias e os elementos de prova colhidos só poderão ser divulgados caso seja
retirado o sigilo de Justiça decretado no processo. O MP pediu a prisão
preventiva de todos os denunciados. A Justiça, no entanto, indeferiu a
solicitação e o Ministério Público recorreu da decisão.
Além dos criminosos, a investigação detectou 18
supostos casos de corrupção envolvendo policiais civis e militares de São
Paulo. Ao menos 30 policiais são investigados. As suspeitas surgiram após
interceptações feitas em chamadas telefônicas de integrantes do PCC entre março
de 2010 e janeiro deste ano.
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