13 de maio de 2013

HOSPITAL DEPUTADO MURILO AGUIAR JÁ RECEBEU MAIS DE UM MILHÃO DE REAIS, SUPERANDO A MÉDIA DE 2012


Na área da saúde, Camocim classifica-se como Gestão Plena, portanto, a prefeitura é a responsável pelo gerenciamento dos recursos financeiros do Sistema Único de Saúde – SUS, ficando sob sua responsabilidade: os repasses para a Associação de Proteção a Saúde, Maternidade e Infância de Camocim; o Hospital Deputado Murilo Aguiar, mediante auditoria dos serviços que o mesmo oferece para a população. Somente neste ano, ele já recebeu valores que ultrapassaram a média de 2012 . O Revista Camocim pesquisou no Portal da Transparência do município, os valores repassados para o hospital nos meses de janeiro a abril  deste ano e detectamos que já chega ao total de R$ 1.383.674,95 (um milhão, trezentos e oitenta e três mil, seiscentos e setenta e quatro reais e noventa e cinco centavos) sendo que, no ano passado, no mesmo período, os repasses foram de apenas R$ 511.622.41 (quinhentos e onze mil, seiscentos e vinte dois reais e quarenta e um centavos) Clique na imagem abaixo para conferir os repasses obtidos na  página do Portal da Transparência Municipal deste ano, e AQUIpara visualizar o relatório detalhado pelo próprio Portal com as datas em que foram feitos os repasses. 
O Revista Camocim também teve acesso ao extrato de repasses feitos em 2012 neste mesmo período (janeiro a abril) clique na imagem abaixo para conferir 
O site do TCM mostra que, fora as folhas de pagamento do FUNDEB e do INSS, o hospital foi o fornecedor que mais recebeu dinheiro de janeiro a março deste ano. Confira AQUI ou clique na imagem do site abaixo.
Apesar dos recursos oriundos do Sistema Único de Saúde, não existe meio termo para classificar o péssimo atendimento do único hospital da cidade. A população relata casos como a falta de médicos no plantão emergencial, fazendo com que o doente agonize na recepção numa demorada espera; a   falta de equipamentos e até materiais para um simples curativo. Outro fato é a maneira como os políticos utilizam o  órgão de saúde,  principalmente em épocas de campanha eleitoral, transformando aquela casa de saúde num verdadeiro comitê eleitoral.
Ainda com relação ao gerenciamento dos repasses do SUS a prefeitura tem que ter uma equipe de auditores para fiscalizar os serviços, para posterior repasses do recursos. Na pratica, o hospital deveria receber conforme a execução real e concreta do número de atendimentos nos serviços. O Conselho Municipal de Saúde também deve ser  um elemento fiscalizador, tanto dos recursos destinados para o hospital, como também de todo Sistema Municipal de Saúde.
Toda e qualquer alteração nos portais pesquisados é de pura responsabilidade dos devidos órgãos.

Fonte: Revista Camocim



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