Estudantes em Granja têm aula numa lanchonete e em garagem
Os alunos do Ensino
Médio do distrito de Timonha reclamam da falta de espaço físico com as
condições adequadas. Duas turmas funcionam em salas "adaptadas". Os
estudantes reclamam ainda da falta de água e ventiladores nos locais

Um coordenador escolar, que
não quis ser identificado, explica que o Colégio Estadual São José possui uma
sede em Granja (com 14 turmas) e mais quatro extensões (com 33 turmas), uma
delas é a localizada em Timonha.
O distrito conta com 10
turmas, que alcançam cerca de 270 alunos do Ensino Médio. Oito dessas turmas
têm aulas em salas cedidas pelo município, na escola José Firmino dos Santos.
Mas a quantidade de salas não é suficiente. Durante um período, as outras duas
turmas funcionaram no salão paroquial da Igreja.
Em 2016, as turmas foram
remanejadas. Uma passou a funcionar na garagem de uma residência, outra, em uma
lanchonete.
Segundo o aluno do 3º ano,
Francisco Luiz Fontenele Neto, 27, a garagem foi cedida pelo pai de uma das
estudantes. O local é quente e não recebeu nenhuma adequação para receber os
alunos. Além de ficar ao lado de uma oficina mecânica, cujo barulho atrapalha
as aulas.
Estudantes do ensino médio
do distrito de Timonha, no município de Granja, reivindicam do governo do
Estado um prédio para abrigar as aulas do Ensino Médio. De acordo com denúncia
feita pelos alunos, há mais de 10 anos a comunidade aguarda um espaço físico
para que as aulas aconteçam com as condições necessárias.
A outra turma utiliza uma sala onde também funciona uma lanchonete, que pertence a Xisleide Araújo, tia de uma das estudantes.
A outra turma utiliza uma sala onde também funciona uma lanchonete, que pertence a Xisleide Araújo, tia de uma das estudantes.
Francisco Luiz afirma que o prédio de
uma maternidade desativada passaria por uma reforma para receber os alunos do
Ensino Médio, mas até agora a obra sequer teve início.
A Secretaria de Educação do Ceará (Seduc) confirma que a antiga maternidade deve receber as 10 turmas e que um contrato em regime de comodato já foi firmado com a Associação de Moradores de Timonha, proprietária do espaço.
Dificuldades
Em nota, a Seduc afirmou que: “Pela inexistência de outros espaços públicos na comunidade para acolher os demais estudantes, a Secretaria da Educação alugou dois espaços privados, próximos à escola municipal, e realizou adequações para receber os alunos”, referindo-se às salas na residência e na lanchonete.
Os alunos relatam outros problemas. As salas “adaptadas” não têm bebedouros e não há funcionários responsáveis pela limpeza. Até a merenda escolar, quando é disponibilizada, chega com muito atraso.
Claudiane Francisca de Oliveira, 20, é ex-aluna da extensão do Colégio Estadual São José em Timonha. Devido às dificuldades enfrentadas pediu transferência para Fortaleza para que pudesse concluir os estudos.
Protesto
Diante de toda a situação, na última quarta-feira, 2, os estudantes se reuniram para reivindicar pelo prédio para que possam estudar com todas as condições necessárias. Eles saíram nas ruas do distrito com balões e cartazes para mobilizar a comunidade e chamar a atenção dos órgãos competentes pela demanda.
Leia a matéria na íntegra AQUI
Fonte: O POVO
A Secretaria de Educação do Ceará (Seduc) confirma que a antiga maternidade deve receber as 10 turmas e que um contrato em regime de comodato já foi firmado com a Associação de Moradores de Timonha, proprietária do espaço.
Dificuldades
Em nota, a Seduc afirmou que: “Pela inexistência de outros espaços públicos na comunidade para acolher os demais estudantes, a Secretaria da Educação alugou dois espaços privados, próximos à escola municipal, e realizou adequações para receber os alunos”, referindo-se às salas na residência e na lanchonete.
Os alunos relatam outros problemas. As salas “adaptadas” não têm bebedouros e não há funcionários responsáveis pela limpeza. Até a merenda escolar, quando é disponibilizada, chega com muito atraso.
Claudiane Francisca de Oliveira, 20, é ex-aluna da extensão do Colégio Estadual São José em Timonha. Devido às dificuldades enfrentadas pediu transferência para Fortaleza para que pudesse concluir os estudos.
Protesto
Diante de toda a situação, na última quarta-feira, 2, os estudantes se reuniram para reivindicar pelo prédio para que possam estudar com todas as condições necessárias. Eles saíram nas ruas do distrito com balões e cartazes para mobilizar a comunidade e chamar a atenção dos órgãos competentes pela demanda.
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Fonte: O POVO
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