CÂMARA ESTUDA PROPOSTA QUE ASSEGURA ALFABETIZAÇÃO ATÉ OS SEIS ANOS
Tramita na
Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 5609/13, do deputado Roberto Freire
(PPS-SP), que busca garantir a alfabetização de toda criança aos seis anos.
Pela proposta, as escolas e os sistemas de ensino devem se adequar para que as
crianças estejam alfabetizadas, no máximo, até o segundo ano do ensino
fundamental, a partir de estratégias desenvolvidas na pré-escola, obrigatória a
partir de 2016.
Atualmente, a
Lei 2.801/113, que trata do apoio da União aos entes federados no
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, tem como finalidade promover
a alfabetização dos estudantes até os oito anos de idade ao final do terceiro
ano do ensino fundamental.
Para Freire, a
meta do governo de alfabetizar todas as crianças até oito anos, pode parecer um
avanço, mas significa uma desconsideração às necessidades e singularidades de
cada criança. “Diversas pesquisas acadêmicas indicam que seis anos é a idade
ideal para se alfabetizar”, afirmou.
Métodos
superados
Estudos divulgados em seminário internacional de 2011 promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e citados pelo deputado, apontam que o Brasil usa métodos de alfabetização superados, com ineficácia já comprovada. Segundo esses estudos, o impacto desses métodos de alfabetização ultrapassados é mais forte entre crianças mais pobres.
Estudos divulgados em seminário internacional de 2011 promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e citados pelo deputado, apontam que o Brasil usa métodos de alfabetização superados, com ineficácia já comprovada. Segundo esses estudos, o impacto desses métodos de alfabetização ultrapassados é mais forte entre crianças mais pobres.
“Já passou da
hora de romper com o dogmatismo ideológico das universidades e núcleos de
educadores que insistem em propagar métodos equivocados e ineficientes há
décadas”, disse Freire.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Câmara dos
DeputadosA proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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