PREFEITURA ENCAMINHA PROJETO DE LEI PARA CONTRATAR SERVIDORES, MAS É REJEITADO PELA CÂMARA
Na última Sessão do período
legislativo de 2013, realizada sexta-feira 13, às 19:00h, na Câmara Municipal,
03 Projetos de autoria do Executivo Municipal estavam em pauta para receber os
pareceres das Comissões e, em seguida ser posto em votação.
No Plenário, muitos participantes
e alguns simpatizantes da idéia do Projeto de contratação temporária
acreditavam, mesmo sabendo que para ser aprovado precisava da maioria absoluta,
estavam aguardando o resultado da votação.
Contudo, os Vereadores da
situação e a Administração já sabiam o que iria resultar, haja vista que desde
o início do ano, os Vereadores de Oposição solicitam que a Prefeitura envie o
Projeto do Concurso Público, por este ser o 5º ano que o Município vem ocupando
vários cargos, em todas as áreas do Município com servidor contratado e depois
de muita solicitação sem serem atendidos, firmaram o compromisso de só voltar
qualquer matéria do Executivo Municipal, quando fosse aprovado o projeto do
concurso.
Na antepenúltima sessão do ano
(29/11/2013), realizada na localidade de Picada Nova, o Vereador Valdécio, na
sua fala perguntou a Prefeita sobre o andamento do coincurso e ela respondeu
que até a última sessão iria dizer qual a empresa que realizaria o certame.
Mas quando tudo parecia caminhar
bem e de forma harmoniosa, para surpresa dos Vereadores, e também de toda
a população que aguarda ansiosamente o concurso, até houve preparação de
julho a outubro, por meio de um Cursinho, na semana seguinte, foram
informados do projeto de lei complementar nº 006/2013, de 27 de novembro de
2013, que dispõe sobre contratação temporária de excepcional interesse público
e dá outras providencias. Foi à gota d’água que faltava pra encher a medida. E
na Sessão seguinte, a penúltima (06/11), foi muito debatido, o Vereador
Genilson disse que todos os Vereadores levaram uma rasteira da Administração e
que o Projeto era eleitoreiro, estava cheirando a enrolação. E se referindo a
fala do Vereador Bento, disse que ia ficar prejudicado foi que prometeu
que o projeto seria aprovado.
O Vereador José Joaquim fez
várias cobranças e cobrou explicação à Secretária de educação por várias falhas
que segundo ele vem acontecendo em Bitupitá e Venâncio, que vai da falta de
merenda, ônibus com janelas quebradas e crianças ficando sem estudar por que o
transporte escolar não está levando à escola. Falou também do Projeto
006/2013 e criticou o fato de Administração ter enviado o projeto de
contratação e lembrou que o interesse pela contratação de uma minoria não
pode se sobrepor o interesse público, e de toda a população.
O Presidente, que vem conduzindo
muito bem a Câmara Municipal, e se articula com todos os Vereadores,
agendou uma reunião para quarta-feira, (11/12) para discutir e ouvir os Edis,
que segundo o Valdécio, depois de muita discussão, a bancada de oposição propôs
uma emenda ao projeto onde eles aceitariam contratar apenas médicos e
enfermeiros, por um período de 04 meses, motoristas dos ônibus escolares e,
quanto aos vigias, sugeriram que a Administração poderia levá-los para o turno
da noite os que trabalham durante o dia, enquanto o Município realiza o
concurso público, e aos professores, poderia a ampliar a
carga horária de 20h para 40h , como garante a Lei Complementar 001/2012
( PCCR).
O Secretário de Planejamento
esteve presente e ficou de apresentar a proposta dos vereadores à Prefeita. E
sem nenhum retorno aos Vereadores, preferiu por o projeto em votação na
ultima sessão, 13/12, mas só obteve 04 votos a favor, onde precisava
obter maioria absoluta, como determina o Art. 40, Inciso VII, da Lei
Orgânica, por se tratar de Lei Complementar
Faltou dialogo, os
Vereadores não confiando mais no que a Administração anunciava a cada Sessão e
por fim,faltou habilidade política, talvez até teria sido
aprovado, mas a Administração não quer acordo para o concurso público, mesmo
tendo sido aprovado por unanimidade. Agora a atitude dos Vereadores de oposição
foi uma atitude sábia, de respeito a população e demonstrou firmeza
e amadurecimento político, pois a proposta de emenda construída pelo grupo,
como propôs o Vereador Valdecio, líder da oposição e em comum acordo com
sua bancada, todavia, limitando aos médicos e enfermeiros, num período 04
meses, tempo suficiente para realização do concurso, caso quisessem realizá-lo,
Essa iniciativa está elencada por todos os princípios constitucionais que regem
a administração pública e exime esses vereadores de quaisquer responsabilidade,
que agiram com muita responsabilidade e terão a gratidão de todos,
não só por rejeitar as contratações, mas por deixar viva a esperança daqueles
que se prepararam e esperam pelo concurso público.
O Secretário de
Planejamento esteve presente e ficou de apresentar a proposta dos vereadores à
Prefeita. E sem nenhum retorno aos Vereadores, preferiu por o projeto em
votação e foi rejeitado. Talvez, se tivesse tido um pouco de habilidade
política, até teria sido aprovado, como propôs o Vereador Valdécio, líder da
oposição e em comum acordo com sua bancada, todavia, limitando aos
médicos e enfermeiros, num período 04 meses, tempo suficiente para
realização do concurso, caso quisessem realizá-lo.
E mesmo sem haver acordo, o
projeto foi a votação na ultima sessão, 13/12, mas só obteve 04 votos a
favor, onde precisava obter maioria , como determina o Art. 40, Inciso
VII, da Lei Orgânica, por se tratar de Lei Complementar.
Segundo informações de
servidores contratados, ontem houve uma reunião na Câmara onde foram informados
pela Administração que todos estarão dispensados a partir de 01/01/2014.
Vale ressaltar que para a
Administração contratar o criar cargos, é preciso está regulamentada por lei e
a autorização que foi dada a Prefeitura através da lei complementar 404/2012,
com vigência de 06 meses, podendo ser prorrogada, e foi prorrogada por mais 06
meses, porém, não pode exceder a 01 ano, dessa forma encerrando o prazo que foi
dado pela Câmara em 31/12/2013.
Outrossim, a Administração não
poderá contratar, e mesmo havendo excepcional interesse público, não pode haver
exagero. E foi o que mais houve que por conta disso, a Prefeitura ultrapassou o
limite com gasto de pessoal nos dois quadrimestre, segundo relatório do
Tribunal de Contas dos Municípios
Fonte: APEOC Barroquinha
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