DEFESA PEDIU TRANSFERÊNCIA DE SUZANE DA PENITENCIÁRIA DE TREMEMBÉ PARA UM CENTRO DE RESSOCIALIZAÇÃO
O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve decisão do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) e negou pedido de progressão de pena
para regime semiaberto de Suzane Von Richthofen,
condenada a 39 anos de prisão em regime fechado por participar do assassinato
dos pais, em 2002. A decisão da instância superior foi a segunda derrota da
defesa, que havia recorrido da decisão do STJ, que também negou o
recurso.
Os advogados de Suzanne pediram que ela fosse
transferida da Penitenciária de Tremembé, a
147 quilômetros de São Paulo, para um centro de ressocialização. A defesa
alegou que a condenada preenche todos os requisitos previstos na Lei de
Execuções Penais para progredir de regime. De acordo com o processo, Suzanne
chegou a ficar no Centro de Ressocialização de Rio Claro, mas foi mandada para
uma penitenciária de segurança máxima porque recebia regalias.
Na decisão, o ministro Marco Aurélio Mello entendeu
que a decisão do STJ, que manteve Suzane no regime fechado, está bem
fundamentada. No texto, porém, Mello informou que o pedido voltará
ser analisado pela primeira turma do Supremo.
O crime
– Os pais de Suzane, Manfred e Marisia von Richthofen,
foram assassinados na noite de 31 de outubro de 2002, enquanto dormiam em sua
mansão no Brooklin, bairro de classe média alta de São Paulo. O casal levou
golpes de barras de ferro na cabeça.
Nove dias depois, a polícia divulgou que o crime havia
sido planejado pela filha do casal, Suzane, à época com 19 anos. Ela contou com
a ajuda do ex-namorado Daniel Cravinhos de Paula e Silva, então com 21 anos, e
do irmão do rapaz, Cristian, de 20.
Em 2006, Daniel foi condenado a 39 anos. Cristian
acabou recebendo pena de 38 anos em regime fechado. Após passarem dez anos na
prisão, os dois conseguiram passar para o regime semiaberto,
após uma decisão favorável da Justiça e o aval do Ministério Público, que
entendeu que eles apresentavam bom comportamento na prisão. Suzane, que
alternou períodos em que estava presa com alguns meses em liberdade - entre
2002 e 2006 -, só foi definitivamente para a prisão em julho de 2006, após
ser condenada.
Fonte: Agência
Brasil)
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