30 de novembro de 2013

DEFESA PEDIU TRANSFERÊNCIA DE SUZANE DA PENITENCIÁRIA DE TREMEMBÉ PARA UM CENTRO DE RESSOCIALIZAÇÃO


O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e negou pedido de progressão de pena para regime semiaberto de Suzane Von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão em regime fechado por participar do assassinato dos pais, em 2002. A decisão da instância superior foi a segunda derrota da defesa, que havia recorrido da decisão do STJ, que também negou o recurso. 
Os advogados de Suzanne pediram que ela fosse transferida da Penitenciária de Tremembé, a 147 quilômetros de São Paulo, para um centro de ressocialização. A defesa alegou que a condenada preenche todos os requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para progredir de regime. De acordo com o processo, Suzanne chegou a ficar no Centro de Ressocialização de Rio Claro, mas foi mandada para uma penitenciária de segurança máxima porque recebia regalias. 
Na decisão, o ministro Marco Aurélio Mello entendeu que a decisão do STJ, que manteve Suzane no regime fechado, está bem fundamentada. No texto, porém, Mello informou que o pedido voltará ser analisado pela primeira turma do Supremo. 
O crime – Os pais de Suzane, Manfred e Marisia von Richthofen, foram assassinados na noite de 31 de outubro de 2002, enquanto dormiam em sua mansão no Brooklin, bairro de classe média alta de São Paulo. O casal levou golpes de barras de ferro na cabeça.
Nove dias depois, a polícia divulgou que o crime havia sido planejado pela filha do casal, Suzane, à época com 19 anos. Ela contou com a ajuda do ex-namorado Daniel Cravinhos de Paula e Silva, então com 21 anos, e do irmão do rapaz, Cristian, de 20. 
Em 2006, Daniel foi condenado a 39 anos. Cristian acabou recebendo pena de 38 anos em regime fechado. Após passarem dez anos na prisão, os dois conseguiram passar para o regime semiaberto, após uma decisão favorável da Justiça e o aval do Ministério Público, que entendeu que eles apresentavam bom comportamento na prisão. Suzane, que alternou períodos em que estava presa com alguns meses em liberdade - entre 2002 e 2006 -, só foi definitivamente para a prisão em julho de 2006, após ser condenada.
Fonte: Agência Brasil)

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