'Ciro Gomes usa estrutura do Estado para se proteger', afirma Capitão Wagner

Desde o início das manifestações se espalharam por cidades do país inteiro na última quarta-feira (16), as redes sociais têm viralizado vídeos de diversas pessoas públicas a favor e contra a voz das ruas. Os vídeos em que Ciro Ferreira Gomes aparece ofendendo manifestantes são os mais compartilhados no Ceará. Sobre isso, o deputado estadual Capitão Wagner (PR), destaca que Ciro, ao pronunciar palavras de baixo calão, só demonstra que ele usa a estrutura do Estado para se proteger.

“Os vídeos que vi circulando nas redes sociais, o ex-ministro, ex-governador, ex-prefeito e ex-deputado federal Ciro Gomes, cercado de seguranças, ameaça pessoas, coloca o dedo na cara de cidadãos e os agride verbalmente”, explicou.

Segundo Wagner, se não fosse a ação dos próprios seguranças, Ciro talvez agredisse fisicamente estas pessoas. “Acho que alguém que postula uma candidatura à presidência da República, se rebaixar, agredir, gritar, empurrar pessoas, como Ciro Gomes fez ontem, demonstra o quanto ele é protegido pelo Estado”.

Capitão Wagner pede às pessoas públicas que meçam as atitudes sobre a atual situação do país e que tenham coerência e calma para apaziguar os ânimos e não incentivar quebra-quebra e nem estimular briga entre lados opostos. “Quero pedir as autoridades, aos formadores de opinião, que nesse momento de crise, de turbulência, possam medir toda e qualquer atitude que vão tomar diante desse cenário. Isso para que nenhum cidadão apoie atitudes ilegítimas e ilegais”.

Hoje, existe a possibilidade de o país entrar em uma guerra civil por conta de uns defenderem a permanência da presidente Dilma Rousseff (PT) e outros defenderem a renúncia. “Peço que todos defendam seu posicionamento, mas agindo com calma, sem qualquer agressão. Porque se as autoridades praticam atos de agressão, seja verbal ou física, incentivam o cidadão a praticar tal ato como se fosse legítimo. Espero que possamos sair desta crise da melhor forma possível”, finalizou.

Fonte: Ceará News