Ceará ultrapassa 50 mil casos de dengue em 2015, aponta boletim
Em 2011, Ceará teve registro
recorde da doença, com 56 mil casos. Neste ano, 60 pessoas morreram por
conta doença, segundo boletim.
O Ceará ultrapassou os 50 mil casos de dengue registrados em 2015, com
50.028 casos, segundo boletim de epidemiologia divulgado nesta sexta-feira (2)
pela Secretaria da Saúde. Em todo o ano de 2015, foram 18 mil casos da doença;
o ano com índice recorde de dengue no Ceará foi 2011, com 56 mil casos.
O número de mortes devido à doença é o mesmo da semana passada, 60
óbitos. A doença atinge 167 das 184 cidades do Ceará (92%).
Os dados do relatório mostram também que a faixa etária de 20 a 29 anos
predomina com 22,8%. O número de cidades com nível epidêmico da doença também
subiu, de 65 para 67, desde a semana anterior. Conforme a Organização Mundial
de Saúde (OMS), é considerado epidêmico quando há mais de 300 casos para cada
100 mil habitantes.
Os município com alta incidência da doença são Alcântaras, Aracoiaba,
Aquiraz, Arneiroz, Barbalha, Barro, Barroquinha, Beberibe, Brejo Santo,
Boa Viagem, Canindé, Capistrano, Catarina, Caucaia, Crato, Coreaú, Crateús,
Eusébio, Frecheirinha, Fortaleza, Hidrolândia, Horizonte, Iguatu,
Ipaumirim, Ipu, Itaitinga, Itapiúna, Jaguaribara, Jati, Jardim, Jucás, Limoeiro
do Norte, Maracanaú, Maranguape, Mauriti, Meruoca, Miraíma, Milagres, Mombaça,
Mucambo, Nova Russas, Novo Oriente, Ocara, Palmácia, Palhano, Paracuru, Pacoti,
Pentecoste, Piquet Carneiro, Pires Ferreira, Poranga, Porteiras, Reriutaba,
Russas, São Gonçalo do Amarante, São Luis do Curu, Sobral, Tabuleiro do Norte,
Tamboril, Tianguá, Tauá, Trairi, Umari, Umirim, Varjota e Várzea Alegre.
Para controlar a proliferação do mosquito que transmite a dengue e a
febre Chikungunya, a orientação dos especialistas é manter os quintais sempre
limpos, recolher, eliminar ou guardar longe da chuva todo objeto que possa
acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de
garrafas, copos descartáveis e até cascas de ovos. O lixo doméstico deve ser
acondicionado em sacos plásticos e descartado adequadamente, em depósitos
fechados.
Depois da chuva, é
recomendado fazer a vistoria no quintal e na casa para eliminar a água
acumulada sobre lajes, calhas, tanques, pratinhos de vasos de planta. Baldes,
potes, quartinhas, bacias, camburões e outros recipientes que guardam a água de
beber e para outros usos domésticos, assim como a caixa d'água, devem ser
mantidos limpos e fechados para evitar o risco de proliferação do mosquito.
(Do G1 CE)
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