Cearense importa semente de maconha e é condenado
Um marceneiro cearense pediu pela internet 15 sementes
de maconha, em um site holandês, e acabou sendo descoberto. Ele foi condenado a
cinco anos de prisão, pela 11ª Vara da Justiça Federal no Ceará. Por ter bons
antecedentes criminais, moradia fixa e profissão, a pena foi reduzida e o juiz
Danilo Fontenelle Sampaio, decidiu que Antônio Welson Coutinho da Silva deverá
pagar multa de um salário e cumprir pena em regime aberto.
De acordo com os autos do processo, no dia 18 de
outubro de 2013, foi realizada a apreensão de 15 sementes de maconha, no
Serviço de Remessas Postais Internacional da Alfândega de São Paulo.
O pacote era endereçado à Rua Raimundo Matias, no
bairro Pedras. A casa indicada como destinatário pertencia a então namorada do
réu.
A encomenda, procedente da Holanda, estava no nome da
mulher. Ela também foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF), mas
foi absolvida no julgamento da ação penal. Em depoimento, ela disse que tinha
ciência que Welson Silva usou seu computador, e-mail e dados cadastrais, para
fazer a compra do produto, mas alegou não saber que a importação de sementes de
maconha era proibida e tratada como tráfico de drogas no Brasil. Silva teria
feito o pagamento do pedido efetivado pela internet através de um vale postal,
quitado em uma agência dos Correios. O valor do documento era de trinta euros,
que na época equivaliam a cerca de R$ 100.
Quando o pacote foi barrado, na alfândega, o material
foi submetido à analises, na Perícia Criminal Federal, que comprovaram que era
compatível com maconha. "As sementes, em princípio, não seriam consideradas
capazes de causar dependência física ou psíquica, pois não apresentam
substância entorpecente e/ou psicotrópica em sua composição, mas que as
estruturas da mencionada espécie vegetal podem dar origem à planta proscrita no
rol de plantas que podem originar substâncias entorpecentes e/ou
psicotrópicas".
Em sua decisão, proferida no último dia 19, o juiz
considerou que Welson Silva estava tentando importar matéria-prima para a
produção de drogas.
(Diário do Nordeste)
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