5 de setembro de 2015

Câmara cassa prefeito de Canindé após denúncias de desvio de verba

Câmara já havia afastado prefeito Celso Crisóstomo por 90 dias.
Ministério Público do Ceará denunciou prefeito em junho deste ano.
Por 10 votos a um, os vereadores de Canindé, no Ceará, cassaram nesta sexta-feira (4) o prefeito eleito da cidade, Celso Crisóstomo, após denúncias de improbidade administrativa e desvio de recursos da iluminação pública. Ele já havia sido afastado por 90 dias pela Câmara quando havia sido denunciado pelo Ministério Público. O vice-prefeito eleito, Paulo Justa, assumiu a gestão do município.
O juiz da 2ª Vara da Comarca de Canindé, Antonio Josimar Almeida Alves, determinou em junho a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, proibição de contratar Poder Público, ressarcimento de R$ 3,4 milhões e a indisponibilidade dos bens do de Crisóstomo pela prática de atos de improbidade administrativa pelo desvio de receitas referentes a Contribuição de Iluminação Pública (CIP).
Segundo o Ministério Público do Estado do Ceará, foi constatado que o município de Canindé, nos anos de 2013 e 2014, utilizou, sem autorização legal, os valores depositados na conta vinculada da CIP para o pagamento do consumo de energia elétrica de prédios públicos, para repasse a um consórcio de saúde e para quitar parcelamento de dívidas do município, causando prejuízo ao erário e ao sistema de iluminação pública de Canindé.
Prefeito afastado nega acusações
O prefeito Celso Crisóstomo disse ao G1 que não tem qualquer participação no esquema de fraude.
"Não desviei verbas e paguei somente o consumo de iluminação dos prédios públicos com o dinheiro do DIP. Recebi hoje a notificação da Justiça e agora tenho espaço para entrar com embargas. Mesmo assim, a Câmara decidiu fazer a votação, até porque há vereadores sob suspeita de receber dinheiro para votar pelo meu afastamento", acusou.

Do G1 CE

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