17 de julho de 2015

Eduardo Cunha anuncia rompimento com o governo e diz que é 'oposição'

Presidente da Câmara acusou o Planalto de orquestrar denúncias contra ele. Nesta quinta (16), delator acusou Cunha de ter pedido propina de US$ 5 mi.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou nesta sexta-feira (17) seu rompimento político com o governo Dilma Rousseff. Segundo Cunha, a partir de agora ele passará a integrar as fileiras de oposição à gestão petista. "Eu, formalmente, estou rompido com o governo. Politicamente estou rompido", enfatizou Cunha em coletiva de imprensa no salão verde da Câmara.

O peemedebista acusa o Palácio Planalto de ter se articulado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para incriminá-lo na Operação Lava Jato. Nesta quinta (16), o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo relatou à Justiça Federal do Paraná que Cunha lhe pediu propina de US$ 5 milhões.

Um dos delatores do esquema de corrupção que atuava na Petrobras, Camargo afirmou em seu depoimento, em Curitiba, que foi pressionado por Cunha a pagar US$ 10 milhões em propinas para que um contrato de navios-sonda da estatal fosse viabilizado. Do total do suborno, contou o ex-consultor, Cunha disse que era "merecedor" de US$ 5 milhões.

Do G1, em Brasília
Resolução obriga a utilização de cadeirinhas no transporte escolar
A partir de 1.º de fevereiro de 2016 será obrigatório a utilização do dispositivo de retenção para o transporte de crianças nos veículos escolares. Isto está esclarecido na publicação da Resolução 541/2015 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 17 de julho.

Segundo a publicação todo veículo utilizado no transporte escolar, independentemente de sua classificação, categoria e do peso bruto total, deverá utilizar o dispositivo de retenção adequado para o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade.

Nova regra

Desde 2010, a lei obriga que crianças de até 1 ano sejam transportadas no bebê-conforto. As que têm entre 1 e 4 anos, em cadeirinhas com encosto e cinto próprio. Os assentos de elevação, que utilizam cinto de segurança que ficam na altura do pescoço da criança, devem ser usados para menores de 4 a 7 anos.

Até então, a regra valia para carros de passeio, e não para transporte coletivo, como vans e ônibus, de aluguel, escolar, táxis e os demais com peso bruto superior a 3,5 t.

Caso não se adequem até a data limite, veículos escolares sem as cadeirinhas cometerão infrações consideradas gravíssimas, com pena de multa de R$ 191,54, 7 pontos na habilitação e retenção do veículo. Continuam desobrigados a oferecer cadeirinha vans e ônibus que não sejam de transporte escolar e táxis.


G1

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