Brasil fica em 60º em ranking mundial da educação
O maior
ranking mundial de educação foi divulgado nesta quarta-feira (13) pela
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e trouxe
países asiáticos no topo da lista. O primeiro lugar foi ocupado por Cingapura,
seguido por Hong Kong— região administrativa especial da China— e pela Coreia
do Sul. Entre os 76 países avaliados, o Brasil ficou na parte baixa da tabela,
ocupando a 60ª posição, próximo de nações africanas. A última colocação do
ranking ficou com Gana, na África.
Outros três países
sul-americanos ficaram entre os 15 últimos colocados: Argentina (62ª), Colombia
(67ª) e Peru (71ª). O ranking foi estabelecido com base em resultados de testes
de matemática e ciências aplicados nesses países. Além dos resultados Pisa,
foram analisados o TIMSS— dos EUA— e o TERCE, aplicado em países da América
Latina.
“Esta é a primeira vez que
temos uma escala verdadeiramente global sobre a qualidade da educação. A ideia
é dar a mais países, ricos e pobres, a possibilidade de comparar a si mesmos
com os líderes mundiais em educação para descobrir seus pontos fracos e fortes
e ver o ganhos econômicos a longo prazo gerados pela melhoria da qualidade da
educação”, afirmou o diretor educacional da OCDE, Andreas Schleicher.
De acordo com o relatório,
os índices de educação de um país podem sinalizar os ganhos econômicos que
essas nações terão a longo prazo. Além disso, o país que hoje ocupa o primeiro
lugar da lista, Cingapura, já registrou altos níveis de analfabetismo na década
de 60, o que é visto como um exemplo de que o progresso educacional é possível
mesmo em pouco tempo.
“Políticas e práticas
educativas deficientes deixam muitos países em um permanente estado de recessão
econômica”, conclui o relatório.
O ranking será apresentado
oficialmente na próxima semana, durante o Fórum Mundial de Educação, na Coreia
do Sul, quando líderes mundiais irão se reunir para traçar novas metas para
educação. Os últimos objetivos foram estabelecidos há 15 anos e alguns deles,
como fornecer ensino primário a todas as crianças, ainda não foram atingidos.
Fonte: O Globo
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