Bancada cearense reduz apoio à presidente Dilma
Se a
presidente Dilma Rousseff tem sofrido para garantir apoio na Câmara Federal em
votações de interesse do Palácio do Planalto, os deputados federais que formam
a bancada cearense têm contribuído para agravar o cenário. Na comparação com as
três legislaturas anteriores, a composição atual neste início de mandato bateu
recordes de falta de sintonia com o Governo Federal. Em 77 votações realizadas,
11 parlamentares obedeceram à orientação governista em menos de 80% das vezes.
Além
dos membros de partidos que estão na oposição à gestão da presidente Dilma
Rousseff, os representantes de legendas aliadas do Governo Federal que integram
a bancada cearense, como PRB, PDT e PMDB, também têm contribuído para a criação
de maiores obstáculos às votações na Câmara Federal de interesse do Palácio do
Planalto. O cenário protagonizado pelos parlamentares do Ceará é um reflexo da
realidade vivenciada no Congresso Nacional.
Após 77
votações, estão entre os deputados da bancada cearense com taxa de governismo
inferior a 80% Cabo Sabino (PR), Luizianne Lins (PT), Adail Carneiro (PHS),
Ronaldo Martins (PRB), André Figueiredo (PDT), Danilo Forte (PMDB), Vitor Valim
(PMDB), Moses Rodrigues (PPS), Genecias Noronha (SD), Raimundo Gomes de Matos
(PSDB) e Moroni Torgan (DEM).
No fim
do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, após 296 votações realizadas
ao longo de quatro anos, a bancada cearense mostrou uma alta taxa de fidelidade
ao Governo Federal. Dos 22 parlamentares do Ceará, só cinco encerraram o
mandato com taxa de governismo inferior 80%, Arnon Bezerra (PTB), Gorete
Pereira (PR), Manoel Salviano (PSD), Genecias Noronha (SD) e Raimundo Gomes de
Matos (PSDB). (Do Diário do Nordeste)
Fonte:
Diário do Nordeste
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