Eunício Oliveira explica o que o PMDB tem a dizer para o Brasil
Na última semana, o PMDB iniciou uma série de
inserções chamando o eleitor para acompanhar o programa do partido que vai ao
ar na próxima quinta-feira (26). De acordo com o senador da República, Eunício
Oliveira, a sigla vai anunciar que “entre o Brasil e qualquer outra coisa” vai ficar com o Brasil.
Segundo disse, “o trabalhador não pode pagara a conta pela atitudes tomadas pelo Governo
Federal”. “O PMDB não se
distanciou do Governo, foi o Governo quem se distanciou do PMDB, querendo
mostrar que o partido é empreguista, oportunista. O PMDB vai mostra que não é
isso. Não queremos recessão para o Brasil, queremos ajudar o nosso País”,
disse o peemedebista.
“Chega de
submissão! Que coalização é essa, que você entrega dois ministérios importantes
a duas pessoas que não têm compromisso com o partido e querem fundar um
terceiro para destruir um aliado?”, questionou.
Eunício se refere aos ministros de Cidades,
Gilberto Kassab, e de Educação, Cid Gomes, que segundo ele, estavam em busca de
resgatar o Partido Liberal (PL), para depois fundi-los com PSD, e assim
montarem uma das maiores bancadas do Congresso Nacional.
Em novembro do ano passado, o então governador do
Estado, Cid Gomes, propôs a a formação de uma frente parlamentar de esquerda
para tentar apaziguar as diferenças impostas na base, principalmente pelo PMDB.
“Eles
achavam que o PMDB iria ficar calado quanto a isso. O partido reagiu, e eles
perceberam que tudo foi um factoide de pessoas que não têm compromisso com
partidos, e usam as legendas apenas para tomar espaço de poder. A prova disso é
que eles estão preocupados procurando o partido”, disse o líder do
partido no Senado, afirmando que terá encontros essa semana com ministros do
Governo Dilma, dentre eles o da Fazenda, Joaquim Levy.
Sintonizado
“Sem o PMDB
eles não governam o Brasil, eles não têm força, mesmo usando os ministérios de
Cidades e Educação. A prova disso é que eles só tiveram cem votos na Câmara
(Federal, quando da eleição para presidência da Casa)”, disse o
parlamentar, afirmando ainda que o PMDB não defende impeachment da presidente,
e por outro lado quer ajudar a chefe do Poder Executivo e ao País.
“O partido
está mas sintonizado com as ruas. Vamos aprovar projetos para moralizar a vida
pública, vamos discutir com os trabalhadores a questão da leis trabalhistas, é
papel do partido e eu estou feliz porque o partido se realinha com os
sentimentos das ruas”, afirmou.
Ele ressaltou ainda que via haver mudança na
direção nacional do PMDB, e Eunício Oliveira já é um dos nomes apontados para
dirigir a legenda. No entanto, salientou que não pretende fazer disputa dentro
do partido.
“Quem foi
eleito líder por unanimidade, em votação direta, não pode estar reclamando de
nada. Estou ‘desangustiado’ porque o partido nunca me faltou, por isso tenho 42
anos de PMDB”, disse o peemedebista, que é cotado no PMDB como sucessor
de Renan Calheiros na condução dos trabalhos do Senado Federal.
Fonte: Blog Edison Silva /Diário do Nordeste
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