23 de fevereiro de 2015

Eunício Oliveira explica o que o PMDB tem a dizer para o Brasil

Na última semana, o PMDB iniciou uma série de inserções chamando o eleitor para acompanhar o programa do partido que vai ao ar na próxima quinta-feira (26). De acordo com o senador da República, Eunício Oliveira, a sigla vai anunciar que “entre o Brasil e qualquer outra coisa” vai ficar com o Brasil.
Segundo disse, “o trabalhador não pode pagara a conta pela atitudes tomadas pelo Governo Federal”. “O PMDB não se distanciou do Governo, foi o Governo quem se distanciou do PMDB, querendo mostrar que o partido é empreguista, oportunista. O PMDB vai mostra que não é isso. Não queremos recessão para o Brasil, queremos ajudar o nosso País”, disse o peemedebista.
“Chega de submissão! Que coalização é essa, que você entrega dois ministérios importantes a duas pessoas que não têm compromisso com o partido e querem fundar um terceiro para destruir um aliado?”, questionou.
Eunício se refere aos ministros de Cidades, Gilberto Kassab, e de Educação, Cid Gomes, que segundo ele, estavam em busca de resgatar o Partido Liberal (PL), para depois fundi-los com PSD, e assim montarem uma das maiores bancadas do Congresso Nacional.
Em novembro do ano passado, o então governador do Estado, Cid Gomes, propôs a a formação de uma frente parlamentar de esquerda para tentar apaziguar as diferenças impostas na base, principalmente pelo PMDB.
“Eles achavam que o PMDB iria ficar calado quanto a isso. O partido reagiu, e eles perceberam que tudo foi um factoide de pessoas que não têm compromisso com partidos, e usam as legendas apenas para tomar espaço de poder. A prova disso é que eles estão preocupados procurando o partido”, disse o líder do partido no Senado, afirmando que terá encontros essa semana com ministros do Governo Dilma, dentre eles o da Fazenda, Joaquim Levy.
Sintonizado
“Sem o PMDB eles não governam o Brasil, eles não têm força, mesmo usando os ministérios de Cidades e Educação. A prova disso é que eles só tiveram cem votos na Câmara (Federal, quando da eleição para presidência da Casa)”, disse o parlamentar, afirmando ainda que o PMDB não defende impeachment da presidente, e por outro lado quer ajudar a chefe do Poder Executivo e ao País.
“O partido está mas sintonizado com as ruas. Vamos aprovar projetos para moralizar a vida pública, vamos discutir com os trabalhadores a questão da leis trabalhistas, é papel do partido e eu estou feliz porque o partido se realinha com os sentimentos das ruas”, afirmou.
Ele ressaltou ainda que via haver mudança na direção nacional do PMDB, e Eunício Oliveira já é um dos nomes apontados para dirigir a legenda. No entanto, salientou que não pretende fazer disputa dentro do partido.
“Quem foi eleito líder por unanimidade, em votação direta, não pode estar reclamando de nada. Estou ‘desangustiado’ porque o partido nunca me faltou, por isso tenho 42 anos de PMDB”, disse o peemedebista, que é cotado no PMDB como sucessor de Renan Calheiros na condução dos trabalhos do Senado Federal.
Fonte: Blog Edison Silva /Diário do Nordeste


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