Clássico-Rei marca estreia de jogadores contra o ex-clube
Quatro
atletas, 3 do Ceará e 1 Fortaleza reencontram suas ex-equipes no jogo desta
quarta, na Arena Castelão
Nesta quarta-feira (4), a Arena Castelão será palco da
abertura da Copa do Nordeste, com nada mais nada menos que o Clássico-Rei entre Ceará e Fortaleza. O maior
confronto do estado reserva grandes rivalidades, que são afloradas, sobretudo,
com atletas que já foram de um lado e, agora, atuam pelo outro.
Historicamente, isso é corriqueiro. Muitos deles
fizeram sucesso. O maior exemplo de atleta vitorioso pelos dois lados é Pedro
Basílio, que conquistou 6 títulos pelo Fortaleza e
5 com a camisa do Ceará. Um exemplo mais recente é Osvaldo, que venceu o
Campeonato Cearense pelo Tricolor em duas oportunidades: 2007 e 2008. Vestindo
a camisa alvinegra, foi decisivo na conquista de 2011. Além deles, podemos
citar: Amilton Melo, Artur, Marciano, Lulinha, Carneiro, William Pontes,
Charuto, Haroldo Castelo Branco, Harry Carey, Zé Eduardo, Erandy, Joãozinho e
Vinícius, que apesar de nunca ter reeditado as atuações dos tempos de Fortaleza
pelo Ceará, fez o gol do título de 2006. Outros exemplos recentes são
Erivelton, Preto, Léo Gago e Eusébio.
Agora será a vez de Tiago Cametá, Charles, William e
Maranhão experimentarem o outro lado. O atacante William já decidiu um clássico
em 2007, a favor do Fortaleza e pode fazer sua estreia pelo Ceará, justamente
no Clássico-Rei. Tiago
Cametá foi um dos destaques do Leão em 2014, teve um conturbado processo de
renovação com o tricolor e acabou indo para Porangabuçu. Hoje ele reencontra a
torcida tricolor, mas do outro lado. Charles, pelo Fortaleza, perdeu os 4
clássicos que disputou. Daqui pra frente, tentará a sorte no Ceará. Maranhão
não chegou a atuar em um duelo entre os dois maiores do Estado, mas faz seu
reencontro com seu ex-time pelo rival.
Apesar dos casos de sucesso,
troca também já resultou em fracasso
Louro, Adilton, Mazolinha, Airton, Jaime, Frank,
Sandro Preigschadt, Magrão, Maurílio, Juninho Cearense, Lúcio, Geraldo, Heleno,
Boiadeiro e Cléo, além de Clodoaldo,
que apesar de ter sido campeão pelo Ceará em 2006, não reviveu no alvinegro as
grandes atuações que teve pelo Fortaleza, são exemplos de jogadores que não se
derem bem ao mudar de lado.
O exemplo mais claro de jogador que não repetiu no
Alvinegro as atuações que teve pelo Tricolor, foi o atacante Sandro Preigschadt. Contratado a peso
de ouro pelo Vovô, após ter sido artilheiro do Campeonato Cearense de 1997 com
39 gols, marcou apenas um gol pelo time de Porangabuçu, na Série B daquele ano,
diante do Santa Cruz. Detalhe: o gol foi marcado por intermédio de uma cobrança
de pênalti.
Já pelo outro lado, temos o exemplo de Magrão. Goleiro campeão cearense
pelo Ceará em 2002, além de ter brilhado pelo Alvinegro em dois anos na Série
B, foi contratado em 2004 para ser a segurança no gol do Fortaleza, após o
fracasso de Jefferson no rebaixamento do ano anterior. Magrão não conseguiu se
firmar no gol do time, e o Leão se viu obrigado a contratar outro goleiro para
a Série B. Aí começou a história de Bosco no Tricolor de Aço.
Fonte: Diário do Nordeste
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