7 de outubro de 2014

Camilo Santana culpa a polícia pelo aumento da violência no Ceará



Camilo Santana tem atribuído a crise na criminalidade no Ceará à greve dos policiais, na virada de 2011 para 2012, e que teve entre os líderes o vereador Capitão Wagner (PR), um dos principais cabos eleitorais da campanha adversária. Ele defende a tese de que, até então, a situação era estável. A partir dali, com a quebra da autoridade, a situação se deteriorou.
É fato que a greve foi um marco do agravamento extremo na crise da segurança. Não que antes estivesse bem. Tanto que o então secretário Roberto Monteiro vivia sob permanente bombardeio. Segundo o Mapa da Violência, Cid recebeu de Lúcio Alcântara o Estado com índice de homicídios de 21,8 por 100 mil habitantes. Em 2011, antes da greve, foi a 32,7. Aumento, portanto, de 50% em cinco anos. Já vinha, portanto, em escalada intensa.
Porém, após a greve, 2012 fecha com índice de homicídios de 44,6 por 100 mil. Ou seja, em um ano, cresceu 36%, contra uma média anterior de 10% ao ano. Portanto, dizer que antes o cenário estava sob controle me parece ser extremamente tolerante com uma situação que já era péssima – piora de 50% em cinco anos. (Fonte: Coluna Política, no O Povo desta terça-feira (9)/jornalista Érico Firmo)

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