SÉRIE B; PORTUGUESA DEIXA GRAMADO, E JOGO CONTRA O JOINVILLE É INTERROMPIDO
A estreia da Portuguesa na
Série B do Campeonato Brasileiro, contra o Joinville, foi paralisada por ordem
judicial. Durante o primeiro tempo, com respaldo de uma liminar obtida por um
torcedor na 3ª Vara Cível do Foro Regional da Penha, o delegado responsável
pelo jogo interrompeu o jogo aos 16 minutos.
Na última quinta-feira,
essa decisão, uma tutela antecipada, determinou que fossem devolvidos os quatro
pontos perdidos pela Lusa na Série A do ano passado pela escalação irregular do
meia Héverton, na última rodada, contra o Grêmio. Isso livraria a equipe do
rebaixamento que foi determinado em julgamento no STJD, em dezembro.
Durante o primeiro tempo, o
filho do presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, levou a liminar às mãos do
delegado da partida, Laudir Zermiani. Minutos depois, ele interrompeu a
partida. O técnico da equipe paulista, Argel Fucks, recebeu a notícia e, sem
hesitar ou se surpreender, tirou imediatamente o time de campo.
- Por que começou o jogo,
então? - perguntou um atleta do Joinville, ao saber que a liminar não havia
sido cassada, para em seguida ouvir um pedido de calma de Argel.
Os jogadores da Lusa
foram para o vestiário, o que revoltou os torcedores na arquibancada. Eles
gritaram “vergonha!” e mostraram notas de dinheiro, cobrando pelo valor dos
ingressos.
- Sou funcionário da
Portuguesa. É uma decisão do presidente, do departamento de futebol, tenho que
acatar - disse Argel.
Ao GloboEsporte.com, na
última quinta, Ilídio Lico havia declarado que a equipe entraria em campo,
mesmo com a liminar, caso a CBF não respondesse o pedido de adiamento do jogo.
Disse que tinha respeito pelo público e pelo futebol. Porém, assim que a
partida teve início, Lico foi notificado de que estava descumprindo uma ordem
judicial e poderia responder criminalmente por isso. Imediatamente, entrou em
contato com o filho, Marcos Lico, e pediu que o time saísse de campo.
Logo depois, o presidente
do Joinville, Nereu Martinelli, afirmou que recebeu por meio do vice-presidente
da CBF na região Sul, o catarinense Fábio Nogueira, o aviso de que a única
pessoa capacitada para receber essa notificação seria o presidente da CBF, José
Maria Marin.
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