HENRIQUE PIZZOLATO É PRESO NA ITÁLIA
A
polícia italiana prendeu ontem o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil
Henrique Pizzolato em Maranello (a 322 km de Roma), no norte da Itália. A
prisão do condenado a 12 anos e sete meses de prisão no julgamento do mensalão
-considerado foragido da Justiça brasileira desde novembro do ano passado- foi
realizada por volta das 11h (7h em Fortaleza). Uma equipe de
"carabinieri" (polícia italiana) o localizou e efetuou a prisão. Sua
mulher, Andrea Haas, estava presente. Desde dezembro, Pizzolato estava vivendo
na casa de um sobrinho na pequena cidade do norte da Itália.
"Havia um mandado de prisão internacional contra
ele. Aqui ele estava utilizando um documento falso", disse Carlo Carrozzo,
comandante da unidade de investigação dos carabinieri em Modena. Segundo a
polícia italiana, ele fugiu pela Argentina em voo para Madri. Depois de
desembarcar na Espanha, ele seguiu para a Itália, onde se encontrava refugiado.
Pedido
de extradição
Também ontem, o ministro José Eduardo Cardozo
(Justiça) afirmou que o país pedirá a extradição de Pizzolato. Formalmente,
essa solicitação cabe ao Supremo Tribunal Federal.
Cardozo aproveitou ainda para elogiar a atuação da
Polícia Federal na operação e alfinetar os críticos à atuação da PF e do
ministério que chefia.
Inviabilidade
Dois ministros do STF se manifestaram ainda ontem
sobre a inviabilidade do pedido de extradição de Pizzolato. O ministro Celso de
Mello, decano da Corte, chegou a dizer que um eventual pedido seria
"inócuo" e "juridicamente inviável" e teve a concordância
do ministro Marco Aurélio Mello.
Documentos
do irmão
O ex-diretor do Banco do Brasil condenado pelo
mensalão, falsificou vários documentos do irmão já morto há 36 anos e enterrado
em Concórdia (SC).
Fonte: Diário do Nordeste
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