JOAQUIM BARBOSA JUNTO COM MARINA SILVA?
Ainda é só um boato, mas não podemos deixar de
registrar. Até porque, depois da pirueta de Marina Silva, tudo pode acontecer
em 2014. E Joaquim Barbosa tem se mostrado um homem dado a rompantes. Já deixou
claro que gosta de holofotes e falar de política, mesmo isso não sendo de bom
tom para um magistrado.
A Constituição proíbe expressamente aos juízes
exercer atividade político-partidária. A regra vale com especial rigor para um
presidente do Supremo. Mas o dono da Assas JB Corporation, proprietário de um
belo apartamento em Miami, para cuja compra usou o endereço um imóvel
funcional, não parece se importar muito com regras.
Eleitoralmente, a entrada de Barbosa nas eleições
presidenciais de 2014, seria um lance ousado e inteligente para a oposição,
porque aumentaria as chances de um segundo turno. Como juiz, ele tem a
prerrogativa especial (um privilégio que deveria ser extinto, aliás) de um
prazo maior para poder se decidir. Segundo a lei, ele pode se registrar como
candidato político até o dia 5 de abril de 2014.
De qualquer forma, está claro que Joaquim Barbosa,
assim como Marina, jogam no mesmo time ideológico: os amigos da mídia e da
turma da Casa Grande. Roberto Damatta, colunista de O Globo, já
adiantou que votaria nele (e eu escrevi um comentário sobre
isso).
Via Brasil 247
A conversão de um juiz num político é algo
absolutamente inusitado em países civilizados e coloca sob suspeita não apenas
as motivações de um magistrado, como suas próprias decisões. Afinal, um juiz se
torna político apenas quando abandona a toga ou usa a magistratura, de forma
demagógica, como trampolim para suas pretensões de poder?
No Brasil, o exemplo mais concreto dessa perigosa
mistura atinge justamente o chefe do Poder Judiciário, o presidente do Supremo
Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que, recentemente, admitiu a hipótese de
deixar a corte e iniciar uma trajetória política.
Atentos a essa ambição de Barbosa, Eduardo Campos e
Marina Silva, do PSB e da Rede Sustentabilidade, já se movimentam para
atraí-lo. É o que informa o jornalista Otávio Cabral, na coluna Holofote, de Veja.
Leia abaixo:
Enviado por: Miguel do Rosário, via Tijolaço
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