TRISTE REALIDADE BRASILEIRA! DINHEIRO DA EDUCAÇÃO É DESVIADO PELOS GESTORES CORRUPTOS
Triste realidade nacional. Não existe na opinião
dos brasileiros uma única divergência sobre a necessidade de melhoria do ensino
na Educação Básica, bem como sobre a necessidade da valorização dos
profissionais educadores, no que diz respeito ao pagamento de salário digno ou
valor compensatório à missão que exercem os educadores no contexto social.
Opinião
essa, evidenciada, explicitamente em todo e qualquer ato público promovido pela
classe política: da parlamentares e de gestores executivos. Ações que ocorrem,
principalmente nos períodos de campanha eleitoral, quando todos os candidatos
dizem dos seus compromissos pragmáticos ao exercício dos mandatos que pretendem
receber da vontade popular. Em todos esses compromissos, a educação é
prioridade das prioridades. Portanto, compromissos ainda distantes da realidade
que testemunhamos na administração pública nacional, onde a maioria dos
gestores públicos desvia os recursos que deveriam ser aplicados na Educação
Básica.
Vejamos
quadro deprimente que revela auditoria promovida pela CGU – Controladoria Geral
da União. Descobriu essa instituição fraudes e erros no gerenciamento dos
recursos liberados através do FUNDEB para estados e municípios brasileiros.
Aleatoriamente
foram escolhidos para serem fiscalizados, através de sorteio 180 municípios
brasileiros. Constatou a CGU, que, “em 73,7% houve problemas de falta de
competitividade, direcionamento e simulação de processos licitatórios. Em 69,3%
foram detectados gastos incompatíveis com o objetivo do FUNDEB; em 25%
contratos irregulares; e, em 21,9% não aplicaram corretamente os 60% dos
recursos destinados, especificamente, à remuneração dos professores, inclusive
pagando valores abaixo do piso nacional do magistério”.
O
relatório da Controladoria ainda detectou falhas administrativas em 32% dos
municípios fiscalizados, com movimentação de dinheiro do FUNDEB fora da conta
específica, e, em 92% dos casos, com dinheiro em aplicações financeiras
enquanto não era usado”. O levantamento também mostra que, “metade dos
Conselhos de Acompanhamento do FUNDEB não acompanha a execução dos recursos do
fundo, e, 60% não supervisionam os valores repassados para estados e
municípios”.
Triste
realidade brasileira – de um lado os corruptos, e, do outro, omissão de quem
deveria acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos que deveriam ser
investidos na Educação Básica.
Triste realidade brasileira.
Fonte: Site do Sindicato APEOC
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