PREFEITO E VEREADOR DE LONDRES GANHAM VALE-TRANSPORTE EM VEZ DE CARRO OFICIAL
Na maior
cidade da União Europeia, nem o prefeito tem direito a carro oficial. Eleito em
2008 para governar Londres, Boris Johnson costuma se deslocar para o trabalho
de metrô ou de bicicleta.
Ele e os
vereadores da capital britânica recebem um vale-transporte anual válido para
ônibus, trens e metrô. Ao tomar posse, todos são avisados de que o uso do
transporte público é quase uma das obrigações do cargo.
As regras
da prefeitura e da London Assembly, equivalente londrino à Câmara dos
Vereadores paulistana, são bem claras quanto à ausência de motoristas e carros
oficiais: "O prefeito e os membros da London Assembly têm o compromisso de
usar o transporte público", diz um documento.
Boris fez
da austeridade uma poderosa arma de marketing. Colou sua imagem ao
cicloativismo, uma bandeira cada vez mais popular no Reino Unido.
Além de
aparecer em público de capacete, ele virou garoto-propaganda do programa de
aluguel de bicicletas nas ruas da cidade, uma aposta para reduzir as viagens de
carro e até de ônibus em pequenas distâncias.
O
município só reembolsa despesas com táxi caso as autoridades provem que não
puderam optar por uma opção mais barata.
Depois de
aprovadas, as prestações de contas podem ser acessadas por qualquer cidadão na
internet (os dados da Câmara e da Assembleia de São Paulo também estão na
rede).
No ano
passado, por exemplo, Boris recebeu R$ 382 de reembolso por quatro viagens de
táxi.
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