MARINA SILVA CRITICA PLEBISCITO E DIZ QUE ELEITOR QUER MUDANÇA
Apontada como uma ameaça potencial à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT),
a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva criticou a proposta
de plebiscito para reforma política sugerida
por Dilma ao Congresso Nacional.
Em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da
Agência Estado dedicado à cobertura política, a principal liderança da Rede Sustentabilidade (partido em fase de
formalização junto à Justiça Eleitoral) disse que o governo não entendeu o
"clamor das ruas" e cometeu o equívoco de pensar "que um
plebiscito feito de afogadilho" pode ser a resposta que a sociedade
espera.
Marina defende uma reforma mais ampla
Segundo Marina, tanto o plebiscito quanto o
referendo podem dar "no mesmo problema, que é tentar remendar um sistema
falido com respostas imediatas e superficiais, mudando alguma coisa para
continuar mantendo o controle e o monopólio da política pelos partidos".
Para ela, o País só caminhará quando o exercício da política for compartilhado
por toda a sociedade. "A reforma deve ser muito mais ampla", diz.
Bem posicionada nas pesquisas de intenção de voto, a terceira colocada na
sucessão presidencial de 2010 associou a lembrança do eleitorado ao
"desejo de mudança". "Entre o discurso da tábula rasa e o da
terra arrasada, há que se buscar uma alternativa", frisou, citando que a
inclusão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
Joaquim Barbosa, na lista dos presidenciáveis é um claro sinal de que o
brasileiro busca algo novo.
Marina advertiu que o cenário econômico brasileiro vive
um momento ruim, com a combinação de baixo crescimento com a alta da inflação.
"Talvez a queda de popularidade esteja preocupando mais a presidente e o
PT do que deveria", alfinetou.
0 Comentários:
Postar um comentário
Deixe seu comentário!
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial