SME – CAMOCIM: NOVA GESTÃO, VELHAS MANOBRAS!
O
município de Camocim realizou e sediou ontem, 20, a Conferência Intermunicipal
de Educação/CONAE. O encontro que, deveria se constituir num espaço democrático
para discussão e apresentação de propostas da sociedade para a melhoria da
educação brasileira, foi palco da velha e conhecida prática da "manobra do poder".
Inicialmente
fomos agraciados pela pertinente e edificante palestra do Prof. Arnaud. Não
sabíamos, porém, que algo terrível estava por vir. Compartilhamos nossa
percepção sobre algumas ações da SME-Camocim alusivas ao evento em três atos,
conforme a seguir:
VERGONHA
Nº 1: ESCOLHA A DEDO
Como
já denunciamos em nossa postagem anterior, a SME-Camocim DESTRUIU a essência do
evento quando "escolheu a dedo" quem poderia participar do mesmo. O
correto seria que, democraticamente, nas escolas, a comunidade escolhesse e
enviasse para o encontro os seus representes de pais, alunos e profissionais.
Não foi à toa, então, que a Secretaria não divulgou a Conferência (só no dia
depois de iniciado) afinal, nitidamente não era interesse do Órgão que a
sociedade democraticamente participasse. Como prova, praticamente não foram
vistos pais de alunos de nossas escolas. Assim, após manobra inventada pela
SME, foi eleita como representante dos PAIS uma trabalhadora da educação.
VERGONHA
Nº 2: DISCUTIR PRA QUE?
A
SME que poderia ter feito sua Conferência Municipal , a prejuízo das
discussões, optou em realizar o evento em conjunto com outros municípios. Pode
até parecer razoável a união dos entes que compõe a região da 4ª CREDE. Mas,
considerando a magnitude do encontro e da construção das propostas que deveriam
surgir, o tempo foi irresponsavelmente INSUFICIENTE. Como já vimos várias vezes
acontecer, tudo foi feito "a toque de caixa". Imaginem, termos que,
em menos de três horas: analisarmos, discutirmos, apresentarmos e aprovarmos
emendas para o documento-referência que contem CENTENAS de proposições
divididas em sete eixos?! Como prova de que o tempo foi diminuto e mal
distribuído, observamos a partida de representantes de outras cidades sem que
os trabalhos fossem concluídos. Perguntamos: Se a opção era fazer em conjunto
com outros municípios, por que não oportunizar, consequentemente, mais tempo
(ou dias) para as DISCUSSÕES? Vale ressaltar que, no grupo Eixo VII, as
discussões sobre o documento só ocorreram devido a nossa insistência, já que a
coordenadora da SME, Ilma Vieira, nitidamente queria pular a parte do debate;
disse que "só as questões municipais" é que deveriam ser
lidas"(?). Mi-se-ri-cór-dia!
VERGONHA
Nº 3: ELEIÇÃO COM MANOBRAS
O
ponto mais vergonhoso na conduta da SME foi explicitamente estampado no momento
da eleição dos delegados para a etapa estadual. Eram dois a serem escolhidos no
segmento dos trabalhadores em educação. Iniciada a votação, o Prof. Neudson
Carvalho, nosso presidente, foi legitimamente eleito. Porém, o que se viu a
partir da sua escolha, foi algo ABSURDO e VERGONHOSO. Insatisfeita, a
Secretária da Educação, Elizabete Magalhães, sob o protesto das delegações dos
outros municípios, fez com que o processo fosse ANULADO. E não parou por aí:
como um dos concorrentes já havia ido embora, a SME lançou uma professora para substituí-la
e, pasmem: esta já havia concorrido em outro segmento. Ou seja: irregularmente
participou da nova votação e foi escolhida. E foi assim, na base da FORÇA, a
força da arrogância dos podres poderes, como diria Caetano Veloso, que a SME
tirou nosso representante da etapa estadual. As regras foram mudadas ali, após
o "jogo iniciado". Segundo o bel prazer da Secretaria. Que fique
claro: só votaram para eleição dos delegados de Camocim aqueles que foram
ESCOLHIDOS pela SME. Você foi escolhido?
Você participou de algum processo de eleição em sua escola? Não? Então, a SME
não o queria lá.
Diante
de tudo isso, fica o protesto da Entidade que há quase 10 anos vem fazendo o
dever de casa. Que não foi o Sindicato do Prefeito e nem muito menos será o da
Prefeita. Nossa Entidade está pronta para representar e defender os interesses
dos servidores e servidoras da educação da rede estadual e municipal.
Lamentamos
a postura da SME e esperamos que a mesma mude sua forma de realizar eventos
como esse - que deveriam ser marcados pela democracia e não por manobras
vergonhosas.
A
luta continua! E que Deus nos abençoe!
Ah,
já cobramos da SME uma audiência para tratarmos de assuntos relevantes para a
categoria. Aguardamos a confirmação da data.
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