DEPUTADO CONVOCA AUTORIDADES DE SEGURANÇA E CIRO GOMES PARA ESCLARECER DENÚNCIAS
O deputado Roberto
Mesquita (PV) pediu, na manhã desta terça-feira, 21, durante sessão na
Assembleia Legislativa, que sejam investigadas as denúncias de Ciro Gomes sobre
a existência de uma milícia na Polícia Militar. “Teremos de chamar o comandante
da PM, o secretário de segurança pública e o Ciro para explicar direito essa
história”, disse o parlamentar.
Mesquita pediu a
abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso.
“Nós já temos uma situação de segurança zero, de calamidade. Quando ouvimos de
uma boca com influência no Estado que a nossa PM é ligada ao narcotráfico, não
podemos ficar alheios.
Ao se referir à última
greve da Polícia, no final de 2011 e começo de 2012, o deputado diz que houve
negligência do Governo, o que contribuir para a eclosão do movimento. “Isso é
muito sério. Não podemos ver Polícia de um lado e Governo de outro”, ressalta
Roberto Mesquita.
Câmara Municipal
O vereador Eulógio Neto
(PSC) também solicitou, na Câmara dos Vereadores, que o ex-ministro Ciro Gomes
seja convocado para prestar esclarecimentos sobre as denúncias contra o
vereador capitão Wagner (PR), o qual, segundo Ciro, seria o “chefe da milícia”
existente na Polícia Militar.
O vereador Deodato
Ramalho (PT) destacou que, se forem verdadeiras as denúncias de Ciro Gomes, é
um “atestado de absoluta negligência e incompetência do Governo do Estado” que
exista um capitão atuando livremente na PM como chefe de uma milícia e,
sobretudo, que seja uma pessoa de liderança como o vereador capitão Wagner.
João Alfredo (PSOL)
pediu que Capitão Wagner tenha um amplo espaço de defesa na Casa e destacou a
situação em que a Câmara Municipal se coloca diante das acusações de Ciro.
"Penso que as acusações do ex-governador são muito graves para que a
Câmara fique silente. Sem prejulgar ninguém: ou o ex-governador está certo e
esta Câmara abriga entre nós um chefe de milícia ligado a narcotraficantes, ou
o ex-governador falta com a verdade, comete uma brutal injustiça e deverá, portanto,
pedir desculpas públicas", afirmou João Alfredo, também presidente da
Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Matéria
publicada no Jornal O Povo
0 Comentários:
Postar um comentário
Deixe seu comentário!
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial