11 de agosto de 2015

Cheiro de impunidade: Polícia não disse ainda quem mandou matar o radialista em Camocim.

Cinco dias após o assassinato do radialista Glaydston Carvalho, na cidade de Camocim (373Km de Fortaleza), a Polícia Civil ainda trabalha na tentativa de localizar os autores materiais e intelectuais do crime. Apenas um casal que teria dado abrigo aos pistoleiros após a execução sumária permanece detido. A classe dos radialistas cobra das autoridades da Segurança Pública a elucidação completa do caso.
Um jovem identificado como Tiago Lemos da Silva, 22 anos, é suspeito de ser um dos dois pistoleiros que, na tarde da última quinta-feira (6), invadiram as dependências da Rádio Liberdade, no Centro de Camocim, e mataram o radialista com três tiros no momento em que ele apresentava seu programa diário.
Francisco Carneiro Portela, 18 anos; e sua companheira, a jovem Gisele de Sousa Nascimento, 23, foram presos no dia seguinte ao crime após uma denúncia anônima à Polícia. Os dois foram localizados em casa, na localidade de Serrota, na zona rural do vizinho Município de Senador Sá. Na casa, foram encontradas duas armas de fogo (revólveres de calibre 38), dinheiro e uma fotografia da vítima. A Polícia já sabe que o casal abrigou os pistoleiros após o assassinato. Os dois teriam fugido na hora do cerco.
Mandante?
Pistas indicam que o crime pode ter sido planejado na vizinha cidade de Martinópole. No último fim de semana, a Polícia apreendeu uma motocicleta naquele Município. O veículo teria sido usado na fuga dos criminosos.
Levantamento feito sobre a propriedade do veículo mostrou que ele está registrado no nome de uma familiar de um vereador daquele Municípío.
A Polícia não tem mais dúvidas de que se tratou de um crime de pistolagem (encomenda).  Os bandidos chegaram a anunciar um assalto no momento em que invadiam as dependências da emissora, mas não roubaram nada.  Depois da execução, fugiram do local.
Dias antes de ser morto,o radialista gravou um áudio em que dizia que havia descoberto no facebook uma postagem em que  um internauta falava de uma reunião em que teria sido, supostamente, planejada a morte de Glaydston Carvalho. “Você agora terá que se explicar ao delegado regional. Quem faz apologia ao crime é criminoso”, disse o radialista.

Fonte: Blog do Jornalista Fernando Ribeiro

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