Após ajustes locais, Cid e Ciro se filiam ao PDT até setembro.
O grupo político liderado por Cid e Ciro Gomes no
Ceará deixa o PROS e ingressa no PDT até a primeira quinzena de setembro,
conforme informaram os participantes de reunião, ontem, na Assembleia
Legislativa. Antes com meta de eleger até 20 prefeitos no Ceará em 2016, o PDT
pretende agora aumentar esse número para até 100, incluindo Roberto Cláudio em
Fortaleza.
O objetivo do grupo é formar uma base forte para as
eleições presidenciais de 2018. O encontro de ontem contou com a presença do
presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e do ex-governador Cid Gomes. Os nomes
de Ciro e Cid estão colocados como os principais pretensos postulantes à
presidência pelo PDT, já que esse foi um dos acordos firmados entre o grupo
político cearense e a executiva do grêmio.
Ajustes em alguns municípios devem ser feitos para
evitar conflitos de interesses. Essas pendências devem ser solucionadas até o
fim de agosto. Na reunião de ontem, compareceram deputados do PROS, como o
presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque, e de outras siglas,
como PSD, PTN e PSDC.
De acordo com Carlos Lupi, o crescimento que o PDT
almeja alcançar com a filiação do grupo ligado aos Ferreira Gomes não se
restringe a uma ampliação numérica do partido. "(Cid e Ciro) são duas
pessoas conhecidas além das fronteiras do Ceará. Nós, inclusive, apoiamos a
candidatura do Ciro em 2002 e temos relação de amizade antiga. O que temos aqui
é mais um reencontro do que qualquer outra afirmação. Estou muito feliz com
isso", disse o dirigente.
Lupi voltou a firmar que algumas formalidades precisam
ser sanadas, destacando que vai respeitar todas as questões locais. "Da
minha parte está tudo fechado há um bom tempo. No meu coração isso é certo e,
agora, temos apenas que resolver questões de acertos locais. Agora é somar
forças e ajudar o País a ter uma opção", ressaltou.
O presidente nacional do PDT também respondeu as
críticas feitas pelo senador Cristovam Buarque, que, em entrevista ao Diário do
Nordeste, chegou a dizer que o partido "vendeu a alma". Segundo Lupi,
o parlamentar, "como todo intelectual, tem devaneios". Ele pediu
respeito do senador em relação "ao partido que lhe deu sustentação
política". Cristovam tem intenção de ser candidato a presidente da
República, o que deve ficar inviável com a chegada de Cid e Ciro.
Diário do Nordeste
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