União compra 6,5 mil hectares para fazer MST deixar fazenda de Eunício
Membros do movimento
ocupavam o lote desde 21 de junho. Área tem mais de 21 mil hectares,
equivalente a cerca de 20 mil campos de futebol
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST) que ocupavam fazendado
senador Eunício Oliveira (PMDB) desde 21 de junho iniciaram desocupação do espaço.
A ação foi confirmada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e pelo
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que intermediaram
acordo entre o grupo e o peemedebista.
Para atingir acordo entre as partes, o ministro Patrus Ananias (MDA) garantiu a aquisição de duas áreas em Goiás, totalizando 6,5 mil hectares, que servirão de assentamentos definitivos às famílias que ocupavam a fazenda.
Para atingir acordo entre as partes, o ministro Patrus Ananias (MDA) garantiu a aquisição de duas áreas em Goiás, totalizando 6,5 mil hectares, que servirão de assentamentos definitivos às famílias que ocupavam a fazenda.
Com
mais de 21 mil hectares, área correspondente a cerca de 20 mil campos de
futebol, terras da Fazenda Santa Mônica eram declaradas improdutivas pelo MST.
Ocupações polêmicas
É a 2ª vez em menos de um ano que a Santa Mônica é ocupada por membros do MST. De agosto passado até março deste ano, três mil famílias do movimento firmaram assentamentos na área do senador. Na época, o peemedebista classificou a ação como “ato político” para beneficiar o então candidato Camilo Santana (PT) na disputa pelo governo do Ceará.
Em novembro, o terreno chegou a ser visitado pelo deputado estadual Elmano de Freitas (PT), com histórico de militância junto ao MST. Atribuindo a ação a articulação do ex-ministro Ciro Gomes (Pros) – o que Elmano nega –, Eunício afirmou ainda que as terras não são improdutivas.
Nesta segunda-feira, 7, coluna Painel, da Folha de S. Paulo, registrou que a ocupação da fazenda teria motivado desconforto entre Eunício e cúpula do governo federal em Brasília. Segundo a publicação, o MDA teria “desistido” de negociar com o MST.
É a 2ª vez em menos de um ano que a Santa Mônica é ocupada por membros do MST. De agosto passado até março deste ano, três mil famílias do movimento firmaram assentamentos na área do senador. Na época, o peemedebista classificou a ação como “ato político” para beneficiar o então candidato Camilo Santana (PT) na disputa pelo governo do Ceará.
Em novembro, o terreno chegou a ser visitado pelo deputado estadual Elmano de Freitas (PT), com histórico de militância junto ao MST. Atribuindo a ação a articulação do ex-ministro Ciro Gomes (Pros) – o que Elmano nega –, Eunício afirmou ainda que as terras não são improdutivas.
Nesta segunda-feira, 7, coluna Painel, da Folha de S. Paulo, registrou que a ocupação da fazenda teria motivado desconforto entre Eunício e cúpula do governo federal em Brasília. Segundo a publicação, o MDA teria “desistido” de negociar com o MST.
Redação O
POVO Online
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