5 de fevereiro de 2015

Ceará e Fortaleza empatam pela Copa do Nordeste

Ainda bem que clássico é imprevisível. Se não fosse, perderia a graça a emoção tão característica destes embates. O clichê de que o duelo se iguala sempre que arquirrivais entram em campo pode ser muito bem sustentado com o retrospecto recente do Clássico-Rei. Os últimos embates entre Ceará e Fortaleza vem sendo marcados pelo equilíbrio; não é por menos que o empate de ontem em 1 a 1, na Arena Castelão, pela abertura da Copa do Nordeste, foi a quarta vez em cinco jogos que os times saíram de campo em igualdade.
O resultado fez justiça ao que Vovô e Leão fizeram, porém o sentimento das duas torcidas após o resultado não condisse como o placar da partida. Após o apito final, enquanto os alvinegros vaiaram o time, os tricolores aplaudiram muito e é nesse momento que volta o tema da imprevisibilidade.
A reação negativa dos torcedores do Ceará é condizente com o momento do time, notoriamente mais técnico, organizado e caro, por isso a frustração por não ter vencido. Já os leoninos, viram sua equipe crescer em campo, subtrair a disparidade entre elencos e o peso da turbulenta semana anterior para encarar o rival de frente.
Desde o primeiro minuto de partida era visível a vontade e determinação do Fortaleza em dar uma resposta ao torcedor, ressabiado pelo início de ano irregular da equipe, por isso mesmo comparecendo em menor número na noite de ontem.
Como nos clássicos anteriores, o Ceará parecia seguro demais de si, de sua maior qualidade técnica e, em muitos momentos da partida, a equipe estava em ritmo diferente. Com um toque de bola lento demais, quase displicente, e errando nos passes finais. O Vovô demorou para encaixar seu jogo e foi dominado pela volúpia tricolor.
Liderados por Correia, o Fortaleza transpiravam mais e isso era visto em campo, com as melhores chances na primeira metade do jogo sendo para o time do Pici. Mas, como ocorreu na final do Estadual, o goleiro alvinegro Luis Carlos evitava que o gol saísse. Pio, Lúcio Maranhão, Correa e Samuel pararam no camisa 1 alvinegro.
Depois de tanta pressão, o Ceará acordou nos minutos finais do primeiro tempo, quando boas tabelas saíram e Assisinho perdeu dois gols.
Com informações do Diário do Nordeste

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