Quem será o novo presidente da câmara de Camocim?
Iniciou-se nos bastidores
do Legislativo de Camocim as articulações para a eleição da Presidência da
Câmara. De um lado estão os 05 (cinco) vereadores da bancada de oposição,
estes, em tese, sem chance alguma de eleger chapa genuinamente opositora, pelo
fato de serem minoria. No entanto, não se descarta a possibilidade de concorrência.
Entre os cinco vereadores, 02 já foram presidentes, Juliano e Ricardo, sendo
que Régis da Ipu que está encerrando mandato. Com exceção de Julio César, os
demais já compuseram a mesa da presidência.
Do outro lado, estão os 10
(dez) vereadores apoiadores da prefeita, com reconhecidas chances de eleger a
chapa, porém, a questão é: quem será o presidente?
Rola nos bastidores que
Emanoel Vieira é um forte candidato, mas seu nome teria que ser aprovado pelo
chefe politico do grupo, no caso, o deputado. Ainda sim, o vereador teria que
mobilizar todos os aliados em torno de seu nome e, no embate, possivelmente,
sairia contando com o apoio de Mastrô e Jeová, o que provocaria forte discussão
interna, colocando em risco a candidatura de aliados veteranos do deputado e da
prefeita, como por exemplo, as vereadoras Lúcia da Ematerce, atual líder da
situação, e Iracilda. Nomes de peso e que defendem há tempos a ideologia
Aguiar, bem antes de Emanoel pensar em entrar na vida pública. Elas
(vereadoras), no currículo politico dentro do grupo, nunca demostraram
resquícios de traição ou rebeldia. Isso conta pontos. Já Emanoel, Jeová e
Mastrô, apesar de atuarem na Câmara como eloquentes defensores da prefeita e do
deputado, não conseguem, por mais que queiram, apresentar um bom currículo com
o quesito fidelidade. Eles foram estigmatizados de traidores da Família 11, no
maior escândalo dos últimos anos do Legislativo Municipal, sendo que isso pode
respingar de forma bastante negativa contra eles na hora da escolha.
Os três vereadores, caso
queiram sentar na mesa da presidência no próximo biênio, terão que receber a
benção do deputado, ou ter muita coragem para peita-lo. E neste ato de coragem,
inclusive, uma das alternativas seria conversar com os antigos aliados, a
oposição. Algo que também não seria tão fácil devido a tudo que já ocorreu e
que resultou em confiabilidade zero.
A construção da chapa
poderá não ser tão fácil como se imagina. Muitas águas deverão rolar debaixo da
velha ponte.
Em todo caso, a pergunta é:
quem o deputado indicaria? Recentes aliados com histórico de traição, ou
aliados que sempre estiveram honrosamente ao seu lado?
Bom, como a história está
apenas iniciando, vamos aguardar a caixinha de surpresas.
Fonte: Revista
Camocim
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