16 de outubro de 2014

Governador responde TRE e defende convocação das Forças Armadas



O governador Cid Gomes avaliou como salutar a solicitação de atuação das Forças Armadas no dia da realização do segundo turno da eleição. A posição dele foi comunicada oficialmente à presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Iracema do Vale, na última quarta-feira, em resposta ao  pedido para que ele se manifestasse em relação à necessidade de envio de tropas federais para reforçar a segurança, conforme solicitação do procurador regional eleitoral, Rômulo Conrado.
“O Estado do Ceará compreende como salutar e fortalecedora a solicitação de atuação das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), no dia 26.10.2014, data do segundo turno das eleições, assim se posicionando não por todos os motivos levantados pelo Ministério Público Eleitoral, mas para que seja possível garantir, com atuação conjunta e harmoniosa, a necessária e imprescindível isenção do pleito, contribuindo assim, com suficiência, para a tranquilidade dos trabalhos eleitorais, objetivo perseguido por todos”, pontou o governador em ofício enviado ao TRE
Diante da resposta do governador, a Corte do TRE se reunirá nesta quinta-feira (16), às 14 horas, para deliberar sobre a solicitação ao Tribunal Superior Eleitoral de envio de reforço das tropas federais para atuação na Região Metropolitana de Fortaleza no 2º turno das eleições.
No ofício, o governador acusa alguns membros da Polícia Militar de ter agido em “lamentável parcialidade” e atribui o problema ao vereador e eleito deputado estadual Capitão Wagner (PR) “Frise-se que o parlamentar retro indicado vem, há muito tempo, incitando os agentes da segurança a se insurgirem contra a ordem constituída”, menciona.
Governador lista ocorrências
No documento, são listados algumas das supostas ocorrências que comprovam a parcialidade adotada pelo membros da PM. O governador denunciou o uso no dia da eleição de viaturas com numeração suprimida ou alterada, o encaminhamento de mensagens a policiais militares incitando a criação de ocorrências falsas junto ao Ciops e o uso indevido de equipamento de transmissão de voz de viatura policial realizando campanha política de determinado candidato.
O ofício ainda relata que um subtenente da PM, no dia anterior ao pleito, foi flagrado com uma prancheta de fiscalização com adesivos da coligação do candidato Eunício Oliveira (PMDB) e também destaca que foram criadas chamadas falsas por policiais militares junto ao Ciops com denúncias de ilícitos eleitorais.
A Secretaria da Segurança Pública e o Comando Geral da PM, no entanto, asseguram que procuraram transmitir à tropa a necessidade de atuar de forma isenta e imparcial. “Infelizmente, não foi assim que procedeu parte da corporação no primeiro turno das eleições de 2014”, completa o documento.
O documento enviado ao Tribunal Regional Eleitoral pelo governador Cid Gomes é composto por seis páginas. Confira o ofício na íntegra.
Fonte: Blog de Politica do Diário

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