Governador responde TRE e defende convocação das Forças Armadas
O governador Cid Gomes avaliou como salutar a
solicitação de atuação das Forças Armadas no dia da realização do segundo turno
da eleição. A posição dele foi comunicada oficialmente à presidente do Tribunal
Regional Eleitoral (TRE), Iracema do Vale, na última quarta-feira, em resposta
ao pedido para que ele se manifestasse em relação à necessidade de envio de
tropas federais para reforçar a segurança, conforme solicitação do
procurador regional eleitoral, Rômulo Conrado.
“O Estado do Ceará compreende como salutar e
fortalecedora a solicitação de atuação das Forças Armadas (Exército, Marinha e
Aeronáutica), no dia 26.10.2014, data do segundo turno das eleições, assim se
posicionando não por todos os motivos levantados pelo Ministério Público
Eleitoral, mas para que seja possível garantir, com atuação conjunta e
harmoniosa, a necessária e imprescindível isenção do pleito, contribuindo
assim, com suficiência, para a tranquilidade dos trabalhos eleitorais, objetivo
perseguido por todos”, pontou o governador em ofício enviado ao TRE
Diante da resposta do governador, a Corte do TRE se
reunirá nesta quinta-feira (16), às 14 horas, para deliberar sobre a
solicitação ao Tribunal Superior Eleitoral de envio de reforço das tropas
federais para atuação na Região Metropolitana de Fortaleza no 2º turno das
eleições.
No ofício, o governador acusa alguns membros da
Polícia Militar de ter agido em “lamentável parcialidade” e atribui o problema
ao vereador e eleito deputado estadual Capitão Wagner (PR) “Frise-se que o
parlamentar retro indicado vem, há muito tempo, incitando os agentes da
segurança a se insurgirem contra a ordem constituída”, menciona.
Governador
lista ocorrências
No documento, são listados algumas das supostas
ocorrências que comprovam a parcialidade adotada pelo membros da PM. O
governador denunciou o uso no dia da eleição de viaturas com numeração
suprimida ou alterada, o encaminhamento de mensagens a policiais militares
incitando a criação de ocorrências falsas junto ao Ciops e o uso indevido de
equipamento de transmissão de voz de viatura policial realizando campanha
política de determinado candidato.
O ofício ainda relata que um subtenente da PM, no dia
anterior ao pleito, foi flagrado com uma prancheta de fiscalização com adesivos
da coligação do candidato Eunício Oliveira (PMDB) e também destaca que foram
criadas chamadas falsas por policiais militares junto ao Ciops com denúncias de
ilícitos eleitorais.
A Secretaria da Segurança Pública e o Comando Geral da
PM, no entanto, asseguram que procuraram transmitir à tropa a necessidade de
atuar de forma isenta e imparcial. “Infelizmente, não foi assim que procedeu
parte da corporação no primeiro turno das eleições de 2014”, completa o
documento.
O documento enviado ao Tribunal Regional Eleitoral
pelo governador Cid Gomes é composto por seis páginas. Confira o ofício na íntegra.
Fonte: Blog de
Politica do Diário
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