Governador do Ceará é acusado de agressões em estádio
Governador Cid Gomes é
acusado de agressões em dois jogos da copa
O governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), é acusado,
por meio de postagens nas redes sociais, de envolvimento em dois episódios de
agressão durante o período da Copa do Mundo. O primeiro teria ocorrido no dia
da abertura da competição, em 12 de junho, e registrado em um vídeo que circula
pela internet. Na filmagem, não muito clara, um motorista acusa Cid de tê-lo
agredido e levado o celular dele. O vídeo, de 2 minutos e 17 segundos, mostra,
de longe, uma confusão no canteiro central de uma avenida. Nele, está um homem
de camisa verde, aparentando ser o governador, cercado por seguranças e
assessores. No fim da gravação, o autor do vídeo cruza a avenida e ouve do
motorista ter sido ameaçado pelo governador. A gravação é encerrada com o
pedido do motorista para não filmar.
Segundo a reportagem apurou, o motorista agredido é
Samir Jereissati Neto, filho de Demétrio Jereissati, primo do ex-senador Tasso
Jereissati (PSDB).
O outro teria acontecido após a partida de Brasil e
Colômbia, no estádio Castelão, em Fortaleza, na sexta-feira passada. De acordo
com Anderson Feitoza, voluntário da Fifa, o governador, “aparentemente
embriagado”, queria entrar no vestiário da seleção brasileira levando uma bola
para que fosse autografada pelos jogadores. Ao impedir o acesso de Cid, o
voluntário, de acordo com o relato dele no Facebook, recebeu tapas no pescoço e
foi chamado de “abestado”.
Na postagem em que relata o ocorrido, Anderson diz que
ganhou não só uma foto e uma camisa autografada de um grande jogador que saiu
no meio de uma entrevista para tirar Cid de perto dele, miras o respeito e
palavras de agradecimento de toda a delegação da seleção brasileira. Uma foto
dele com Thiago Silva e David Luiz, segurando uma camisa autografada por David
Luiz, ilustra o depoimento direcionado a Cid Gomes. Até a tarde desta terça-feira,
08, a publicação tinha recebido 12.963 curtidas.
Por meio de sua assessoria, Cid Gomes negou ter
agredido o voluntário. “Como governador do Ceará, me empenhei pessoalmente para
que a Copa fosse realizada em Fortaleza em clima de paz. De fato, tentei levar
uma bola para os jogadores autografarem. Fui impedido. Mas em momento algum
agredi a qualquer pessoa”, diz a nota. Sobre o vídeo, a assessoria afirma que o
conteúdo parece muito confuso e o governador também nega envolvimento.
Fonte: Diário do
Poder
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