Sem teoria não se chega a lugar nenhum
Por Simião Brandão,
Secretário de Organização Municipal do PCdoB.
Quem não conhece a história
das lutas operarias no Brasil do início do século passado até agora, em
especial na cidade de Camocim, quando se depara com a realidade política atual
fica a pensar que o Partido Comunista é um “partidozinho” de aluguel, que faz
alianças com outras agremiações somente em troca de cargos ou de outro
beneficio pessoal qualquer. Se engana que pensa assim. Porque já completamos
mais de 90 anos de funcionamento, a maior parte desse tempo foi na
clandestinidade, enfrentando todo tipo de perseguição, tanto pelo conservadorismo
externo como também de grupos que se infiltram entre nossos militantes, a fim
de repassar as informações que o regime capitalista tanto precisa para nos
dificultar a luta em nosso favor.
E para isso, por mais
“espertos” que sejam seus dirigentes, no sentido de manter o projeto político
da agremiação em funcionamento, não tem faltado lacaio infiltrado dentro de
nossas fileiras disposto vender a liberdade e o direito que devemos ter de ser
contra as injustiças sociais das quais nosso povo é submetido.
Mesmo assim, o Brasil hoje
desfruta dos resultados do novo projeto nacional de desenvolvimento elaborado
pelos teóricos do PCdoB em colaboração com outros seguimentos sociais.
Vem abrindo espaço para o povo quebrar estrutura montada e mantida há quinhentos
anos pelos aquinhoadores das lutas e dos direitos do povo. Para falar de toda
essa história que Camocim está inserido, não posso deixar de citar aqui, o nome
de Chico Teodoro, Pedro Rufino, Raimundo Vermelho, e a chacina do salgadinho
onde foram mortos os dois ativistas Comunistas oriundos do Estado de Pernambuco
para escapar da perseguição política do regime militar, porque eram militantes
comunistas. Se o PCdoB sobreviveu a tudo isso em todos os tempos, não vai ser
agora que seus dirigentes “forjados na teoria Marxista e Leninista” irão baixar
a guarda, abandonar as ferramentas e ver o trem descarrilhar. Posso Garantir a
todos os passageiros, que nossa velha LOCOMOTIVA continua firme na sua viagem,
parando em cada estação, onde sobe e desse passageiros. Essa é a história do
PCdoB.
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