MOVIMENTOS SOCIAIS PLANEJAM PROTESTOS UNIFICADOS DURANTE A COPA DO MUNDO
A Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa
(Ancop) e os demais movimentos sociais que participam do Encontro dos Atingidos
– Quem Perde com os Megaeventos e Megaempreendimentos, em Belo Horizonte,
planejam protestos e mobilizações durante o Mundial.
Nessa sexta-feira (2), participantes do encontro, das
12 cidades-sede da Copa do Mundo, discutiram estratégias de mobilização para
fazer do evento um espaço de protesto e reivindicação. “Nós fomos bem
surpreendidos pela realização dos atos [manifestações durante a Copa das
Confederações], no ano passado, e queremos que eles voltem a ocorrer”, disse
Valéria Pinheiro, da Ancop e do Comitê Popular da Copa do Ceará.
“Nós queremos juntar as diversas articulações de
movimentos sociais, populares, sindicatos e todos os setores que neste momento
estão comprometidos em levar uma mensagem de luta para o povo brasileiro para
que a gente de fato organize uma jornada unitária”, disse o integrante da
direção nacional da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Sebastião
Carlos.
O integrante do Movimento Passe Livre de São Paulo,
uma das organizações que convocaram os atos que ocorreram durante a Copa das
Confederações, Eudes Oliveira, acredita que temas, como mobilidade urbana,
devem incentivar a participação popular. “As obras de infraestrutura não foram
feitas. Pelo contrário, o transporte não melhorou, as pessoas estão todos os
dias sofrendo com transporte ruim, lotado”.
Segundo o Ministério do Turismo, na Copa das
Confederações, os estrangeiros gastaram, em média, R$ 4.854 durante os 14,4
dias em que permaneceram no Brasil. Estudo feito pelo Instituto Brasileiro de
Turismo (Embratur) aponta que estrangeiros e brasileiros devem gastar R$ 25,2
bilhões durante os jogos da Copa.
(Agência Brasil -
Blog do Eliomar)
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