14 de janeiro de 2014

SEGUNDO JORNAL, IDA DE CIRO GOMES PARA MINISTÉRIO DA SAÚDE É IMPROVÁVEL

A especulada ida do secretário de Saúde do Ceará, Ciro Gomes (Pros), para o Ministério da Saúde está mais difícil de se concretizar. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, já está decidido no Palácio do Planalto que o melhor é adotar uma solução “caseira”. Com isso, a vaga deve ficar com alguém que já integra os quadros do Governo.

Dois ministros próximos à presidente Dilma Rousseff (PT) estariam disputando o apadrinhamento do novo titular da pasta. Um deles é o próprio Alexandre Padilha, atual ministro da Saúde, que pretende deixar em seu lugar Mozart Sales, responsável pela condução do programa Mais Médicos. Padilha deve deixar o ministério em fevereiro para concorrer ao Governo de São Paulo.

O outro é o atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel. A fim de aumentar seu poder no Governo, Pimentel quer indicar Helvécio Magalhães, que também é secretário na pasta. Pimentel também vai deixar o Governo para ser candidato a governador de Minas Gerais.

Houve compreensão no Governo de que a escolha de Ciro ou de outro nome de fora poderia romper o equilíbrio de forças na cota dos partidos da base aliada. Ainda assim, temiam-se eventuais crises no ministério. Dilma deve iniciar a reforma nas próximas semanas e concluir as alterações até o fim de fevereiro.

O nome de Ciro para o ministério chegou a ganhar força após o comando nacional do Pros afirmar que ele seria o indicado do partido para a equipe de Dilma, em meio à reforma ministerial. Ciro, porém, declarou reiteradas vezes que não tinha intenção de deixar a Secretaria de Saúde do Estado, onde está desde setembro de 2013.

Ministério estratégico

Além do orçamento de R$ 100,3 bilhões em 2014, a influência sobre o Ministério da Saúde se torna estratégica especialmente no ano eleitoral. Como o Mais Médicos será um dos principais trunfos de Dilma durante a campanha, o ministro da Saúde ganhará ainda mais relevância tanto na esfera federal como nos estados.

Fonte: O Povo 

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