17 de abril de 2015

Suspeito de envolvimento na chacina em Sobral é preso na cidade de Jijoca de Jericoacoara

Uma operação das Polícias Civil e Militar prendeu da manhã de hoje (17) José Cleiton Rodrigues Pereira, vulgo Keké, acusado de participar do assassinato de seis pessoas na zona rural de Sobral, na região Norte do Ceará. De acordo com informações da Delegacia Regional de Sobral o suspeito de 30 anos foi detido por volta das 7h na cidade de Jijoca de Jericoacoara, distante cerca de 170 km do local do crime.
Ainda segundo a polícia, Keké é o mandante do crime. A polícia informou que faz menos de um mês que ele saiu da cadeia. O suspeito responde por roubo e homicídio.
De acordo com o delegado Júnior Vieira, que investiga o caso, uma das vítimas, Patrícia Farias da Silva, de 30 anos, respondia por tráfico de drogas. Cinco das seis vítimas eram da mesma família.
O suspeito chegou sob forte escolta no fim da manhã desta sexta-feira à Delegacia Regional de Sobral onde será ouvido sobre a possível participação na chacina. A polícia realiza buscas com objetivo de identificar outros suspeitos dos crimes.
Na noite de terça-feira (14), três homens abordaram as vítimas na calçada de uma residência na localidade de Pau D'Arco, na zona rural da cidade de Sobral, e as forçaram a entrar. Quatro corpos foram encontrados na casa e outros dois, de duas mulheres, mãe e filha, estavam em uma matagal às margens de uma rodovia que liga a cidade de Coreaú a Alcântaras, a 374 km de Fortaleza.
A polícia já sabe que os três homens chegaram em um carro na casa onde estavam as vítimas. "Eles abordaram as vítimas na calçada da casa. Colocaram para dentro da casa. Dois saíram depois e um ficou dentro da casa. Os dois teriam levado duas vítimas, as duas mulheres. O que ficou no interior executou os quatro e saiu no carro. Os três partiram para o segundo local onde executaram as duas outras vítimas", descreveu o delegado.
Avó, mãe e filha mortas
Das seis pessoas assassinadas, cinco moravam na mesma casa. Emily Farias, de 15 anos, o namorado e primo dela, Geovane Nascimento, além da mãe de Patrícia Farias da Silva, de 30 anos, a avó Maria de Jesus da Silva, de 53 anos, e Aureliano da Silva Ribeiro, 21 anos. A única vítima que não morava na casa era Benedito Gomes da Silva, de 39 anos. Ele era vizinho da família. "Tudo leva a crer que o vizinho, o Benedito, estava no momento errado, na hora errada", diz Vieira.
Para a polícia, o filho de Patrícia, de nove anos, escapou porque não estava em casa na hora do crime. A criança está com outros familiares. Com o antecedente criminal de Patrícia, os policiais investigam se haveria a comercialização de entorpecentes. Na perícia na casa onde aconteceu o crime, nada chamou atenção da polícia.

Com informações do portal G1/CE

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