Estudo comprova que tamanho é documento
A eterna questão sobre a importância do tamanho do bilau para as
mulheres foi avaliada por uma equipe internacional de cientistas que concluiu,
em estudo publicado nesta segunda-feira (08), que sim, elas acham mais
atraentes homens bem-dotados.
Mais: as mulheres pré-históricas, que conseguiam ver os órgãos sexuais
de seus companheiros de pouca roupa podem ter ajudado a influenciar a evolução
de genitais maiores nos seres humanos, ao escolher copular com parceiros com
bilau grande.
Os cientistas explicaram que tinham decidido pesquisar o assunto porque
estudos anteriores tinham apresentado dados conflitantes que podiam ter ficado
comprometidos, ao perguntar às mulheres de forma muito diretamente sobre suas
preferências.
“Uma vez que o tamanho do bilau é um tema delicado, é difícil determinar
se as mulheres mentiram ou se ‘autoenganaram’ em suas respostas”, explicou por
e-mail à AFP o principal autor do estudo, Brian Mautz, cientista de
pós-doutorado em evolução e seleção sexual da Universidade de Ottawa, no
Canadá.
Assim, eles se lançaram em um novo tipo de estudo, usando imagens
digitais de silhuetas genéricas masculinas com diferentes pesos, formatos
corporais e comprimentos de bilau em repouso. Os cientistas pediram a uma
amostra de 105 mulheres australianas que observassem 53 dessas imagens em
tamanho real, semelhantes às de robôs, e que podiam girar para que pudessem ser
vistas em diferentes ângulos.
As mulheres, todas heterossexuais, não sabiam que estavam participando
de um estudo sobre o tamanho do bilau e seu poder de atração. Elas simplesmente
tinham que dar notas às imagens masculinas que considerassem mais atraentes
sexualmente. As respostas foram coletadas anonimamente.
Os cientistas descobriram, então, que as mulheres consideraram mais atraentes
os homens com bilau maiores. Elas também demonstraram ter uma tendência de
olhar com mais atenção para os homens mais bem-dotados. Mas não por tempo
demais, já que cada avaliação foi feita em cerca de três segundos.
No entanto, os cientistas não conseguiram explicar qual o tamanho ideal
que um bilau deve ter para ser considerado mais atraente. “Nós não encontramos
um tamanho ou calibre ideal (isto é, ‘mais atraente’) para o bilau”, explicou
Mautz. No entanto, “as notas de atratividade foram crescentes com relação aos
valores mais altos destes traços”, emendou.
O estudo foi publicado no periódico científico americano Atas da
Academia Americana de Ciências (Proceedings of the National Academy of
Sciences, PNAS). Os resultados “contradizem diretamente as alegações de que o
tamanho do bilau não é importante para a maioria das mulheres” e também sugerem
uma explicação de porque os machos humanos tendem a ter uma genitália
relativamente maior em comparação com a de outros primatas, destacou o estudo.
“Nossos resultados demonstram que a escolha feminina de um parceiro pode
ter desempenhado um papel na evolução de um bilau relativamente maior entre os
humanos”, concluíram os autores do estudo. “Antes do uso de vestimentas, o
bilau humano não-retrátil teria sido um indicador de atração para possíveis
parceiros”, acrescentaram.
Os cientistas não avaliaram questões de ascendência racial e se isto
afetaria o tamanho do bilau, mas documentaram a origem étnica e a idade das
mulheres que acompanharam neste estudo. Mais de 70% das mulheres estudadas eram
de origem europeia, 20% asiática e 7% tinham origens diversas. A idade média
foi de 26 anos.
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